O retorno do evento aconteceu entre os dias 10 e 13 de agosto, com vasta programação, incluindo mostras competitivas de filmes nacionais, paraibanos, femininos e infantis.
O IV Cine Açude Grande, voltou após dois anos de pandemia. O retorno aconteceu entre os dias 10 e 13 de agosto de 2022 e teve homenagem especial ao cineasta Eliezer Rolim, uma das vítimas fatais do covid-19 esse ano. O cineasta marcou de forma definitiva a vida de muitos cajazeirenses através da arte e teve uma vida laureada de prêmios nas áreas de cinema e teatro.
O evento teve a coordenação geral da cineasta Veruza Guedes e da professora Thalyta Lima, com produção executiva de Marcelo Paes de Carvalho, através da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) do Governo Federal, com patrocínio da CAGEPA por meio de edital la.
A programação começou na quarta-feira (10), incluindo mostras competitivas de filmes nacionais, paraibanos, femininos e infantis e encheu a quadra do Leblon e as escolas, além de oficinas, debates, intervenções artísticas e muita música no Bar de Fonfom ao final das mostras.

Equipe de colaboradores do IV Cine Açude Grande (Foto: Divulgação)
O festival também contou com a parceria do coletivo cajazeirense, À Casa, um local voltado para experimentos artísticos diversos que vai sediou oficinas e exibição com debate. Além disso, os participantes puderam conhecer a exposição fotográfica “O Retrato da Cidade: a história de Cajazeiras revelada em fotografias”, do multiartista educador Daniel Dantas, que traz uma visão atualizada sobre a história periférica de Cajazeiras.
A programação do IV Cine Açude teve ainda a multiartista Luana Flores lançando seu trabalho audiovisual Nordeste Futurista, realidade virtual, viagens em múltiplos planos, mescla entre experiências e ficção. Na sexta-feira Luana também compôs a programação musical.
Entre os convidados, também estavam o filme Abrição de Portas, do campinense Jaime Guimarães, um documentário que visita o fantástico universo da Folia de Reis de Poço José de Moura, sua tradição e seus mistérios. Houve ainda uma exibição de O Que Os Machos Querem, de Ana Isaura Diniz, que produziu um debate acalourado sobre essa obra irreverente e cheia de sinestesias.
Com apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste e também da FUNESC, todas as noites teve música de artistas convidados e também artistas locais. A banda Peleja abriu a primeira noite com um repertório exclusivo. Também se apresentaram durante a semana o campinense DJ Gleydson Virgulino, a cantora Carolaine Silva, Luana Flores e o quarteto musical Quadrilha. O evento sempre acontece no mês de agosto, pois é ofertado como presente à cidade no mês de seu aniversário.
Com texto do Diário do Sertão
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