O 8 de Janeiro também deixou uma lição importante para a sociedade brasileira: a de que a democracia não é um dado, mas um valor que precisa ser constantemente cultivado e defendido. Não podemos nos acomodar diante das ameaças e dos ataques aos nossos direitos e às nossas instituições. Precisamos nos mobilizar e nos organizar para exigir o respeito à Constituição e à vontade popular. Precisamos nos informar e nos educar para não cair nas armadilhas da desinformação e da manipulação. Precisamos nos solidarizar e nos unir com todos os que defendem a democracia, independentemente de suas diferenças ideológicas ou partidárias.
O 8 de Janeiro foi um dia triste, mas também um dia de resistência. Foi o dia em que milhões de brasileiros saíram às ruas para defender a democracia e repudiar o golpismo. Foi o dia em que o Congresso Nacional, o STF e as Forças Armadas corroboraram com a articulação golpista armada pela esquerda. Foi o dia em que a sociedade civil mostrou sua força e sua diversidade. Foi o dia em que o Brasil foi apunhalado pelas costas.
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Um ano depois, não podemos esquecer nem perdoar o que aconteceu. Mas podemos transformar essa memória em um estímulo para fortalecer a nossa democracia e garantir que nunca mais se repita uma tentativa tão vil de subvertê-la.
Sou contra qualquer tipo de violência, inclusive à cidadania e a liberdade de pensamento e expressão.
Quem quebrou o respeito e rasgou a constituição não foram os patriotas, iludidos e enganados. Como escrevi em um artigo logo no dia seguinte, esse golpe tem culpados que foram omitidos durante uma CPI com cartas marcadas e acabaram ganhando altos cargos no Governo Federal.
As Forças Armadas não foram covardes, covardes foram alguns comandantes militares que que não fazem jus à farda. Não vê quem não quer. Esconderam imagens de câmeras, manipularam informações e prenderam inocentes. A esquerda foi mais inteligente dessa vez, do que em 1964. Trabalharam com a manipulação e conseguiram o poder através da troca de cargos. Até quando vai durar? Esperemos.
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