A grande fraude.

É preciso perceber as fraudes para não cometermos enganos.

Por: Gil Reis

“Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”, Joseph Goebbels, ministro da propaganda na Alemanha Nazista.   A celebre frase de Goebbels nos permite refletir acerca do papel das “fakes News” ou “hoax” (termos ingleses para notícias falsas) na sociedade, estas acabam por exercer controle sobre a pessoas. Os Sofismas, enunciados falsos que parecem verdadeiros numa compreensão superficial são uma constante no mundo de hoje, onde tudo se divulga com uma rapidez nunca dantes imaginada, principalmente da nova ‘dita’ ciência climática.

Em 07 de janeiro de 2024 o site MANHATTAN CONTRARIAN publicou o artigo “A Maior Fraude Científica de Todos os Tempos – Parte XXXI” de autoria de Francisco Menton, que transcrevo trechos.

“Já se passaram quase dois anos (20 de fevereiro de 2022) desde que adicionei uma postagem a esta série. A razão é que as temperaturas da superfície global, medidas pela NOAA e pela NASA, diminuíram um pouco em relação aos máximos de 2020, provocando um hiato na propaganda interminável das agências que afirmam ‘o mês mais quente de sempre’ ou o ‘ano mais quente de sempre’.

Mas então um forte El Niño no início do ano passado induziu um pequeno aumento de temperatura vários meses depois, detectado pela rede de termómetros NOAA/NASA. Resultado: Da NOAA, 16 de outubro de 2023 (‘Globalmente, setembro de 2023 foi o setembro mais quente no registro de 174 anos da NOAA. A temperatura da superfície global acumulada no ano (janeiro a setembro) foi classificada como o período mais quente já registrado. ‘); NOAA, 15 de novembro (‘O planeta adicionou outro mês recorde a 2023, com outubro sendo classificado como o outubro mais quente no recorde climático global de 174 anos.’); Axios, 14 de dezembro (‘Com novembro classificado como o mês mais quente já registrado, a NOAA projeta probabilidades superiores a 99,5% de que este ano seja o mais quente do mundo desde que os registros de instrumentos começaram no século 19.’). Espere que o anúncio oficial de que 2023 foi o ‘ano mais quente de todos’ seja lançado em meados deste mês.

Mas será que os dados realmente estabelecem que os meses e anos mais recentes são os mais quentes? Os leitores dos 30 posts anteriores desta série sabem que os dados nos quais estas afirmações se baseiam foram sujeitos a extensos ajustes por algoritmos de computador, em todos os casos para baixar as temperaturas nos primeiros anos e aumentar as temperaturas nos últimos anos – assim introduzindo uma tendência de aquecimento artificial que não existe nos registros originais. Essas 30 postagens anteriores analisaram registros não ajustados e ajustados de dezenas de estações de temperatura em todo o mundo, documentando em particular os ajustes descendentes das temperaturas anteriores, e especialmente aquelas entre cerca de 1900 e 1950. Como alguns exemplos, a postagem de julho 2013 documentou ajustes de temperatura na estação do Central Park de Nova York; a de julho de 2014 discutiu o ajuste de dados do Kansas e do Texas; a de julho de 2015 discutiu ajustes de dados de Maine, Ohio e Tennessee; a de fevereiro de 2017 discutiu uma estação em Connecticut; a de agosto de 2017 discutiu vários exemplos da Austrália; a de janeiro de 2018 teve vários exemplos do norte do estado de Nova York; e assim por diante.

O trabalho em que se basearam estas publicações – localizar dados não ajustados e ajustados de estações específicas e compilá-los em apresentações gráficas úteis – é trabalhoso e demorado. Isso foi feito em dezenas de estações por um punhado de pesquisadores independentes, notadamente Tony Heller, Joseph D’Aleo, Paul Homewood e Willie Soon. Mas existem mais de mil estações nas redes que a NOAA e a NASA utilizam para os seus anúncios sobre a temperatura da superfície mundial. Que eu saiba, ninguém ainda fez o enorme esforço de mostrar os ajustes em todas essas estações.”

Francisco Menton vem acompanhando a alterações climáticas do nosso planeta, do trabalho de análise de pesquisadores independentes e vem publicando, ao longo dos anos, uma série de artigos, o transcrito aqui é o 31° da série. O autor não é alguém desinformado e sim analisa profundamente as alterações climáticas, por isto chama as informações da nova ‘dita’ ciência climática de ‘A Maior Fraude Científica de Todos os Tempos’.

É preciso ficarmos muito atentos, as palavras nem sempre tem o mesmo significado descritos nos melhores dicionários é preciso conceitua-las conforme o contexto de onde estão inseridas. Vejamos o que escreveu Richard Gordon sobre o conceito de alternativa no contexto climático:

“Alternativa é a palavra da moda para fazer importante o que não tem nenhum significado. Ela serve para enfeitar um misto de misticismo medieval, bobagem herbalista, lixo dietético, brinquedos elétricos, superstição, sugestão, ignorância e pura fraude.” — Richard Gordon, 1921 a 2017, escreveu inúmeros romances, roteiros para cinema e televisão e relatos de história popular.

Por: A Gazeta do Amapá


Descubra mais sobre

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Comente a matéria:

Rolar para cima