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A política do dinheiro

Segundo o filósofo “Chico Baú”, Patos é uma cidade que cresce, cresce mas não passa de província.

Podemos notar a cada eleição. A estratégia adotada é a “grana”, “money”, “bufunfa”.

Dos que se elegeram ou obtiveram votação acima de dois mil votos, aí falou o recurso financeiro. E nesta manobra, ninguém melhor que os Mottas, Wanderley para saber como conquistar o eleitor com o doce.

Me lembro do deputado federal, Adalto Pereira que nunca subiu ao plenário da Câmara dos Deputados, muito menos em palanque político, mesmo assim, nunca perdeu uma campanha.

Política é uma arte para poucos. Sem dinheiro, nem tente pois, existem rastreadores que seguem os que visitam os eleitores, marcam os lugares e depois vem a oferta de emprego, pagamento de contas e outros benefícios. como funciona, não sei, só sei que é assim.

Para os comissionados de prefeitura ou Estado, é outra coisa. Para garantir o emprego, você tem que obedecer as orientações das direções de órgãos e comparecer às mobilizações, como passeatas, carreatas e no dia da eleição, votar com uma camisa da cor que é determinada.

Um tremendo curral eleitoral. Em uma cidade sem indústrias e um comércio capenga, ou você trabalho para o Estado ou município e aí se submeter a tudo.

Afinal, você elege um político para ficar submisso a ele. Sendo humilhado por tais e correndo riscos de ser perseguido até fim da vida por esse marginais.

Os que se elegem, exigem uma teta, o preço do silêncio. Ou não é estranho essa calmaria na câmara de vereadores?

Antes, eram tantas vozes exaltadas, brigas, quebras de microfone, rasga papel, discussões acaloradas. Que foi que aconteceu?

Acho que um curso de dinheroterapia.

Mas voltando à questão das eleições, olha só alguns candidatos que obtiveram votos. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral:

Quer ver lista completa acesse o site do TSE.

Vi no final de semana, uma vídeo postado pelo candidato a deputado estadual, Vieirinha que mostrava a situação de desprezo do Parque Religioso Cruz da Menina, é de partir coração

Uma carreata de encerramento de campanha que aconteceu no sábado, tenho certeza, daria para custear as despesas de recuperação daquele ponto turístico.

Um aparato policial, com várias viaturas em cada avenida que dá acesso ao centro da cidade que nunca tinha visto. Mas nas comemorações, os paredões de som passava ao lado do Hospital São Francisco e não tinha uma viatura sequer para desviar o trânsito daquela casa de saúde.

A comemoração é válida e democrática, mas assim como condenaram fogos de explosão por conta de pessoas altistas ou animais, poderiam ter a mesma sensibilidade.

Acho que realmente o filósofo tem razão.

Por Marcelo Negreiros


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