“A política precisa de renovação”

O ex-senador Cássio Cunha Lima, que já ocupou vários outros cargos eletivos na Paraíba, afirmou em entrevista à TV Arapuan, concedida nessa segunda-feira (27), que não é candidato a nenhum cargo eletivo.

Cássio deu a declaração quando quando indagado se havia possibilidade de vir a entrar na disputa política das eleições deste ano.

Para Cássio, que agora exerce a função de advogado em Brasília, onde mora atualmente com a família, a política precisa de renovação e tem uma nova geração chegando para tomar conta desta seara não só na Paraíba, e citou os nomes dos deputados federais Hugo Motta (Republicanos), Efraim Filho (União Brasil), além do próprio filho, também deputado federal Pedro Cunha Lima, que é pré-candidato ao governo da Paraíba pelo PSDB.

Foto: Paraibaonline

“Eu já disse que não sou candidato. Eu não vou disputar nenhum cargo. Eu já disse isso. Tem uma geração nova chegando na política. A política precisa, sobretudo, de renovação, de um olhar contemporâneo, novo, diferente. A minha contribuição já foi dada a meu tempo. O tempo hoje é outro, é preciso renovação, é preciso trazer essa geração que chega com um olhar de mudança, de transformação e que pode fazer mais”, avaliou.

Contudo, Cássio Cunha Lima afirmou que ainda não está claro na sua cabeça se algum dia poderá vir a disputar uma eleição, mas a certeza que carrega no momento é que este ano não é candidato.

Sobre uma das propostas da campanha eleitoral de Pedro Cunha Lima em cortar o duodécimo da Assembleia Legislativa, Cássio se disse totalmente favorável, uma vez que não acha normal o orçamento de 36 deputados ser maior do que o de uma instituição pública de ensino superior com 20 mil alunos, além de professores e funcionários.

“Isso está fora de lugar. Isso está errado, inclusive, eu posso falar disso muito à vontade porque, como governador, nós garantimos a autonomia financeira da UEPB e o orçamento era maior do que o da Assembleia. Isso já foi vivido na Paraíba. Então, Pedro está corretíssimo nessa observação crítica que faz e essas mudanças se farão com diálogo com os deputados e a sociedade, para ser dada transparência a essa discussão e para que as coisas sejam feitas de forma correta”, opinou.