O advogado Martin de Luca, que trabalha para o presidente norte-americano, Donald Trump, criticou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e ironizou que a ex-presidente Dilma Rousseff teria comemorado na China, onde mora por presidir o Banco dos Brics.
De Luca afirmou que, enquanto o mundo lembrava da fatídica data de 11 de Setembro nos Estados Unidos (os atentados terroristas de 2001), no Brasil, o STF condenava Bolsonaro. “Uma imagem vale mais que mil palavras. Aqui está a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff celebrando a ‘vitória da democracia’ em… Xangai, China”, ironizou o americano.
Ele fez os comentários em referência a uma postagem do jornalista brasileiro Leonardo Attuch com Dilma na China. Na legenda, Attuch escreveu: “Hoje foi dia de celebrar a vitória do Brasil sobre o fascismo ao lado da eterna presidenta Dilma?, uma heroína da democracia brasileira”.
“Em 11 de setembro — uma data que o mundo associa a ataques à liberdade — o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil condenou seu principal opositor, Jair Bolsonaro , a mais de 27 anos de prisão”, criticou de Luca.
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O advogado de Trump, que também advoga para a empresa Rumble — proibida de atuar no Brasil —, prosseguiu: “E Dilma, que foi a sucessora escolhida a dedo por Lula, sofreu impeachment em 2016 e foi removida do cargo de presidente do Brasil em meio a enormes protestos públicos contra corrupção sem precedentes.”
“O simbolismo é rico. O veredito de Bolsonaro proferido em 11 de setembro. Dilma, destituída pela vontade popular, agora faz um brinde a um veredito que silencia a dissidência, sob o brilho neon do horizonte da China”, completou o advogado. E
A picture is worth a thousand words. Here is former Brazilian President Dilma Rousseff celebrating the “victory of democracy” from…. Shanghai, China.
On September 11 — a date the world associates with attacks on freedom — Brazil’s top court convicted its leading opposition… https://t.co/PLIOwaGR6t
— Martin De Luca (@emd_worldwide) September 12, 2025
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
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Bolsonaro condenado
É a primeira vez que um ex-presidente do Brasil é condenado por crimes contra a democracia. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pela trama golpista.
Os ministros também definiram a dosimetria da pena dos demais réus.
Por fim, os ministros da Primeira Turma declararam a inegibilidade dos condenados, tirando Mauro Cid, por 8 anos, seguindo a Lei da Ficha Limpa. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) também foi condenado à perda de mandato.
[Metrópoles]
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