O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a ligação entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump, dos Estados Unidos, foi “muito positiva” e acima das expectativas do Palácio do Planalto.
“Foi muito positiva. Como o presidente Trump reiterou, boa química, conversa proveitosa e é claro que agora teremos os seus desdobramentos”, avaliou Alckmin.
Lula designou o vice-presidente, o ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para intermediarem as negociações sobre as tarifas. Por parte do governo dos Estados Unidos, o secretário de Estado, Marco Rubio, ficou responsável.
“Foi muito boa a conversa, melhor até do que nós esperávamos. Então, estamos muito otimistas que a gente vai avançar. O presidente Lula destacou a disposição do Brasil para o diálogo e para a negociação”, disse o vice-presidente e ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio.
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A ligação entre os presidentes durou cerca de 30 minutos, e os dois concordaram em agendar um encontro presencial “em breve”. Alckmin acompanhou a conversa, ao lado dos ministros Fernando Haddad, Mauro Vieira e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação).
Durante a conversa, o chefe do Executivo pediu a revogação das tarifas de 40% sobre exportações brasileiras aos Estados Unidos e a retirada das sanções impostas a autoridades.
“O presidente Lula colocou que as sanções aos ministros, questões dos vistos e tal, não é justa e que isso também deveria ser rediscutido”, declarou Alckmin.
Atualmente, os Estados Unidos sancionam com a Lei Magnitsky o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator das ações sobre a trama golpista que resultaram na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A Casa Branca também retirou os vistos de turistas de algumas autoridades brasileiras, entre elas os ministros Jorge Messias (AGU) e Alexandre Padilha (Saúde).
Segundo o vice-presidente, uma nova reunião com Trump ainda não tem data marcada.
[Metrópoles]
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