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Aliados veem enfraquecimento de João Azevêdo na condução de sua sucessão e protagonismo do Republicanos

O cenário político para as eleições de 2026 na Paraíba revela um crescente enfraquecimento do governador João Azevêdo no comando de sua própria sucessão. Seja por escolha pessoal ou por pressão de forças políticas, o governador tem cedido espaço, entregando de forma quase total o controle da articulação política ao partido Republicanos, sob a liderança do deputado federal e presidente da Câmara, Hugo Motta.

Os últimos acontecimentos reforçam a percepção de que Azevêdo perdeu o protagonismo no processo sucessório. A recente filiação do deputado estadual Felipe Leitão ao Republicanos é um sinal claro dessa realidade. Mesmo estando à frente do PSB, o governador não tem fortalecido sua legenda e tampouco atendido às demandas dos próprios aliados mais próximos, o que vem abrindo caminho para o crescimento de outras siglas dentro da base governista.

O Republicanos, impulsionado pela força política e financeira de Hugo Motta — com acesso privilegiado ao orçamento federal —, tem atraído nomes estratégicos e conquistado espaço. O caso de Felipe Leitão, que hoje controla a Prefeitura de Bayeux, é emblemático: preferiu se aliar a um partido com estrutura e poder de barganha, em vez de permanecer sob a liderança política enfraquecida do governador.

Diante desse contexto, aliados de João Azevêdo esperam que ele se mantenha no governo e reassuma o protagonismo no processo sucessório. Caso contrário, as peças do xadrez político já começam a se posicionar sem a sua liderança direta. No grupo do Progressistas, por exemplo, há expectativa de que a senadora Daniella Ribeiro busque a reeleição, enquanto o vice-governador Lucas Ribeiro, seu filho, disputaria uma vaga na Assembleia Legislativa.

Já o Republicanos se articula para lançar Olívia Motta, irmã de Hugo Motta, como candidata ao Senado. Nesse desenho, o PSB — partido do próprio governador — tende a ficar de fora da chapa majoritária, tanto para o governo quanto para o Senado, restando a missão de tentar formar uma bancada estadual e federal, desafio ainda maior diante da fragilidade da nominata de candidatos.

O fato é que João Azevêdo parece ter perdido a liderança sobre sua própria sucessão, e os partidos aliados, especialmente o Republicanos, estão cada vez mais ocupando esse vácuo, redesenhando o futuro do campo governista para 2026.

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