As operações aéreas conjuntas entre as Forças Armadas dos Estados Unidos e da Guiana, realizadas nesta quinta-feira, 7 de dezembro, são uma resposta às ameaças de invasão da Venezuela à Guiana.
A Venezuela reivindica a soberania sobre a região de Essequibo, que representa cerca de 70% do território da Guiana. A disputa territorial existe desde o século 19 e foi levada à Corte Internacional de Justiça, que decidiu em favor da Guiana em 1966. No entanto, a Venezuela não reconhece a decisão da corte.
No domingo, 3 de dezembro, a Venezuela realizou um plebiscito para legitimar a anexação da região de Essequibo. O referendo, no entanto, não contou com a participação dos habitantes da região, que são contrários à anexação.
As operações aéreas dos Estados Unidos na Guiana são uma forma de demonstrar o apoio dos EUA ao governo guianense e de dissuadir a Venezuela de uma eventual invasão.
As operações envolveram helicópteros e aviões de transporte dos EUA, que realizaram voos de reconhecimento e treinamentos conjuntos com as forças armadas da Guiana.
A embaixada dos EUA na Guiana disse que as operações são “operações de rotina” para “fortalecer a cooperação regional” entre os dois países. No entanto, é claro que as operações têm um objetivo específico: dissuadir a Venezuela de uma invasão à Guiana.
As ameaças de invasão da Venezuela à Guiana são uma fonte de grande preocupação para o Brasil, que compartilha uma fronteira com a Guiana. O governo brasileiro tem condenado as ameaças da Venezuela e tem oferecido apoio à Guiana.
mnegreiros.com
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