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Associação dos Delegados da Polícia Federal se pronuncia após fala de Lula

A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) se pronunciou após a declaração do ex-presidente Lula, que acusou o senador Sergio Moro de estar por trás de uma suposta tentativa de assassinato contra ele. Em nota divulgada nesta quinta-feira (23/3), a entidade afirmou que repudia qualquer insinuação de que a Polícia Federal esteja envolvida em armações políticas e defendeu a lisura e a independência das investigações conduzidas pela instituição.

Segundo a ADPF, a fala de Lula demonstra “desrespeito e ingratidão” com o trabalho da PF, que foi responsável por garantir sua segurança pessoal durante os oito anos em que ocupou a Presidência da República e também após deixar o cargo. A associação lembrou que a PF atuou com “profissionalismo e imparcialidade” na Operação Spoofing, que prendeu nove suspeitos de planejarem o assassinato de Moro, e que as provas colhidas foram submetidas ao crivo do Poder Judiciário.

A ADPF também manifestou solidariedade ao senador Moro, que foi alvo de ameaças e ofensas por parte de Lula. A entidade destacou que Moro é um “exemplo de dedicação e coragem” na luta contra a corrupção e o crime organizado, e que sua atuação como juiz federal e ministro da Justiça contribuiu para o fortalecimento das instituições democráticas. A associação reiterou seu apoio à Operação Lava Jato e à autonomia funcional dos delegados de Polícia Federal.

Nós confiamos plenamente no trabalho desenvolvido pelos Delegados Federais que atuam no caso. As investigações foram conduzidas com cautela, responsabilidade e amparo na lei, sendo obtido, certamente, forte arcabouço probatório no curso do Inquérito Policial.

Vale lembrar que todo o trabalho da PF é acompanhado de perto pelo Ministério Público Federal e que as medidas relativas as prisões, sequestros e apreensões de bens são determinadas pelo juízo competente.

Por isso, em momentos sensíveis como esse, é importante destacar a necessidade de autonomia funcional das instituições e a seriedade do processo persecutório penal”.

mnegreiros.com


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