[Editado por: Marcelo Negreiros]
A Caixa Econômica Federal firmou contrato no valor de R$ 3,27 milhões com o historiador Eduardo Bueno em janeiro, sem licitação. O objetivo é atualizar dois livros de autoria dele sobre a trajetória do banco, lançados anteriormente, para celebrar os 165 anos da instituição, que se completam em 12 de janeiro de 2026.
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As obras de Bueno, Caixa: Uma História Brasileira, publicada em 2002, e Caixa: 150 anos de uma História Brasileira, lançada em 2010, receberão uma nova edição. Conforme divulgado no Diário Oficial da União em 23 de janeiro, o projeto prevê uma edição comemorativa, versão bilíngue digital e também uma websérie documental baseada no conteúdo dos livros.
Eduardo Bueno, conhecido também como Peninha, comemorou a morte do ativista conservador Charlie Kirk. “É terrível um ativista ser morto por ideias, exceto quando é Charlie Kirk”, afirmou, com sorrisos e aplausos, em vídeo publicado no Instagram.


A celebração da morte de adversários políticos, entretanto, é costumeira. Em 2021, em entrevista ao podcast do humorista Rafinha Bastos, ele afirmou que torce para políticos de direita morrerem.
“Eu desejo a morte, boto o olho, torço quando eles morrem e vibro quando eles morrem. Quando morreu o [Ronald] Reagan eu festejei, quando morreu o [Emílio] Médici eu festejei, quando morreu a Margareth Thatcher eu festejei mesmo, assumo e digo.” Questionado por Bastos sobre o que sentiu quando Bolsonaro foi esfaqueado por Adélio Bispo, em 2018, Bueno respondeu: “faltou a viradinha [da faca].”
Bueno vai além do desejo pela morte alheia. Em outra entrevista a Rafinha Bastos, o escritor confessou ter tentado atropelar idosas que carregavam a bandeira do Brasil. “Sabe um carro que se jogou em cima de vocês? Era meu! Era eu que joguei meu carro em cima de vocês, suas velhas. Pena que não atropelei, porque minha mulher não deixou.”
Apesar do histórico de declarações, Eduardo Bueno também ocupa o cargo de conselheiro no Conselho Editorial do Senado, presidido pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). Registros oficiais mostram pelo menos duas viagens de Bueno custeadas com dinheiro público em nome do órgão.
[Oeste]
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