
Uma grave manobra política pode ter mudado os rumos das últimas eleições municipais em Patos. Informações apontam que cerca de um milhão de reais teria sido pago a uma candidata a vice-prefeita para que ela renunciasse à disputa — um escândalo sem precedentes na história política da cidade.
Há ainda relatos de que o valor real seria muito maior, pois a negociação envolveria também a desistência de outros candidatos a vereador. Tudo isso teria ocorrido dentro da estrutura do MDB, partido diretamente envolvido nas renúncias.
Essa prática, caso confirmada, configura uma agressão brutal ao processo democrático e representa uma verdadeira traição ao eleitorado patoense. O episódio, tratado como segredo nos bastidores, teria sido comemorado em um restaurante da cidade com uma festa luxuosa, bancada com valores igualmente altos, o que agrava ainda mais o cenário de corrupção.
A denúncia ganha mais peso com a informação de que a pessoa envolvida diz-se hoje arrependida. Se há arrependimento real, que venha a público e conte a verdade. A população merece saber o que se passou por trás dessa articulação criminosa que favoreceu determinados grupos políticos e prejudicou gravemente a oposição.
Mensagens trocadas, ligações gravadas e encontros estratégicos teriam selado o acordo. A verdade está próxima de vir à tona. A cidade de Patos exige transparência e justiça. Chegou a hora de romper com a cultura da corrupção e da política de bastidores que desrespeita a vontade popular.
O povo quer saber: houve ou não compra de renúncia nas eleições? E quem vai ter coragem de dizer a verdade?
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Da Redação
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