O Congresso Nacional tem se tornado notório por suas mudanças fantasmas que custam milhões aos cofres públicos. Este ano não foi diferente. Cinco senadores e cerca de 280 deputados reeleitos receberam ou receberão dois salários extras pelo fim da legislatura passada e início da atual, somando um total de R$ 40 milhões.
Isso vem de longe. Custará R$ 40 milhões aos cofres públicos
O Congresso Nacional concede uma verba extra de R$39,3 mil aos deputados federais e senadores, a título de auxílio-mudança, desde o Decreto Legislativo nº 172/2022. Isso vem ocorrendo a cada quatro anos, independente de serem reeleitos ou não. Ocorre que, mesmo aqueles que são reeleitos também recebem esta verba, a título de que, se não retornarão aos seus estados? Esta farra custará R$ 40 milhões aos cofres públicos.
É assim a cada quatro anos. O deputado federal que não se reelege recebe um salário extra, hoje no valor de R$ 39,3 mil, a título de auxílio-mudança, uma vez que retornará ao seu estado. O senador não reeleito também. Além disso, os deputados e senadores eleitos pelo Distrito Federal e que aqui moram também recebem a verba, apesar de já se encontrarem em seu estado.
E por que deputados e senadores eleitos pelo Distrito Federal e que aqui moram também recebem?
A verba destinada aos parlamentares se justifica quando se considera que a maioria desses parlamentares vivem fora do Distrito Federal e têm que pagar para mudar. No entanto, aqueles que não se mudam de seus locais de origem também recebem a verba. Esta verificação não é feita de maneira sistemática, dando margem para que muitos parlamentares recebam indevidamente.
Estão na lista dos reeleitos que vão embolsar quase R$ 80 mil extras parlamentares de todas as cores – desde Eduardo Bolsonaro (PL-SP) até o líder do Centrão e presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), passando pelo líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR).
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