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Coreia do Norte dispara mísseis balísticos e agrava tensão na península

Ação coincide com o fim dos exercícios navais da Coreia do Sul e dos Estados Unidos; na segunda-feira, 31, ambos os países começam atividades aéreas que vão contar com mais de 200 aviões de combate

KCNA via REUTERSmissil coreia do norte Coreia do Norte dispara dois mísseis balísticos em direção ao Mar do Japão

A Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos de curto alcance nesta sexta-feira, 28, informou o Exército sul-coreano, a mais recente de uma série de testes de armas que podem culminar em um teste nuclear, de acordo com Washington e Seul. O Exército sul-coreano afirmou que detectou “dois mísseis balísticos disparados da área de Tongchon de Gangwon entre 11h59 (23h59 do dia anterior, no horário de Brasília) e 12h18”, referindo-se a uma província na costa leste da Coreia do Norte.

Os lançamentos coincidem com o fim dos exercícios navais anfíbios da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, e dois dias antes do início dos exercícios aéreos, que vão começar na segunda-feira e mobilizará mais de 200 aviões de combate. O regime liderado por Kim Jong Un, considera esses exercícios como uma afronta e em resposta, realiza disparos como os de hoje. Com as negociações na península paralisadas há muito tempo, as tensões aumentaram este ano devido a uma série de testes militares norte-coreanos, que recentemente declarou seu status de potência nuclear “irreversível”.

Há meses, os Estados Unidos e da Coreia do Sul alertam que um novo teste nuclear, que seria o sétimo na história do país e o primeiro desde 2017, está sendo programado. Na terça-feira, o presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol disse que o Norte tinha tudo pronto para este teste. “Parece que eles já completaram os preparativos para seu sétimo teste nuclear”, disse ele durante um discurso parlamentar. Desde a chegada de Yoon Suk-yeol, a Coreia do Sul intensificou os exercícios militares conjuntos com os Estados Unidos, que recentemente enviaram um porta-aviões movido a energia nuclear para a área, e com o Japão.

Analistas consideram que Pyongyang quer aproveitar o bloqueio entre as grandes potências do Conselho de Segurança das Nações Unidas para acelerar a modernização de suas armas. Em uma recente reunião do conselho para discutir o lançamento de um míssil norte-coreano que sobrevoou o Japão, a China, principal aliado de Pyongyang, acusou os Estados Unidos de provocar essa série de disparos. Há meses essa instância está dividida sobre como responder às ações do país comunista: China e Rússia simpatizam com Kim Jong Un e o restante do conselho pede o aumento das sanções existentes contra o país.

Veja Também: Depois de míssil norte-coreano, EUA e Coreia do Sul iniciam exercícios militares – mnegreiros.com

*Com informações da AFP

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