O avanço dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tem levado estados e municípios a decretarem situação de emergência em saúde pública. A mais recente a adotar a medida foi Minas Gerais, que oficializou o decreto na última sexta-feira (2), em razão do aumento expressivo nas internações e da dificuldade em atender à demanda hospitalar.
A medida, que terá validade de 180 dias, permite que o estado adote ações imediatas para ampliar a capacidade de resposta da rede pública de saúde. Até o fim de abril, Minas registrou quase 27 mil internações por SRAG, um salto preocupante em relação ao mesmo período do ano anterior.
Belo Horizonte, capital mineira, já havia decretado emergência anteriormente. Somente em abril, os atendimentos a pacientes com sintomas respiratórios na rede municipal cresceram 50%, ultrapassando 63 mil casos.
Outros municípios em diferentes regiões do país enfrentam cenários semelhantes. Florianópolis, em Santa Catarina, decretou emergência após um aumento de 85% nos atendimentos infantis e 42% entre adultos. Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, também está em emergência desde 26 de abril, enfrentando alta nas internações ligadas a vírus como Influenza, Covid-19 e outros agentes infecciosos.
Diante do quadro, as autoridades reforçam a importância da prevenção, do atendimento precoce e da vacinação atualizada, especialmente entre grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com comorbidades.
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