
Foto: Montagem/Paraibaonline
A semana no Legislativo campinense foi permeada pela discussão atinente à instalação de uma CPI (comissão parlamentar de inquérito) para averiguar as denúncias direcionadas ao Hospital João XXIII, conveniado ao SUS (Sistema Único de Saúde) e referência na área da cardiologia.
O pedido de CPI teve origem em iniciativa do vereador Anderson Almeida (MDB), como desdobramento a sucessivas denúncias feitas pelo vereador Alexandre Pereira (União Brasil).
“A população está buscando a Câmara como a única forma de resolver este problema. O povo de Campina está morrendo por negligência”, acentuou Anderson.
Com nove subscrições, o pedido de CPI deverá ser protocolado na próxima segunda-feira. Três ´ex-governistas´ já assinaram: Renan Maracajá (REP), Rostand Paraíba (PP) e Emerson Cabral (PP).
“Não é competência desta Casa fazer essa CPI. Estamos documentados (…) Como líder da bancada do governo, recomendo que nenhum vereador subscreva o tal requerimento (…) Este é um debate que não compete a esta Casa, tem fins eleitoreiros”, bradou o líder do bloco, vereador Waldeny Santana (União).
Enquanto o líder discursava, o vereador Olímpio Oliveira (do mesmo partido) exteriorizava um sorriso irônico.
Líder do bloco de oposição, a vereadora Jô Oliveira (PCdoB) reagiu: “Dizer que qualquer atividade nossa é eleitoreira é algo muito pequeno. É importante registrar que foi uma problemática que não foi apresentada por nossa bancada”.
Jô observou que a recente reunião com o secretário de Saúde da PMCG, Gilney Porto, sobre o referido hospital conveniado, não solucionou a gravidade do assunto.
“O fato de conversar com o secretário (de Saúde) não é algo impeditivo para que esta Casa se movimente enquanto Poder Legislativo”, frisou.
*com informações da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
Para ler a edição completa deste sábado, acesse aqui:
Aparte: João Azevedo e Ricardo Coutinho sem reconciliação (paraibaonline.com.br)
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