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Um estudo publicado por duas cientistas americanas (1) analisou o DNA de 832 pessoas nascidas durante a Grande Depressão, que afetou a economia dos EUA entre 1929 e 1939 e chegou a ter taxas de desemprego altíssimas, de até 25%. Resultado: aqueles indivíduos carregam um conjunto de mudanças epigenéticas que acelera o envelhecimento.
Não é o primeiro trabalho a encontrar uma relação entre eventos históricos e a epigenética. Em 2018, um estudo mostrou que a falta de comida durante a Segunda Guerra Mundial causou duas alterações epigenéticas nos holandeses (2), cujos organismos se tornaram capazes de sobreviver ingerindo menos calorias. Essa característica passou para as gerações seguintes – e, décadas após o fim da guerra, se tornou uma causa de obesidade no país.
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Fontes 1. In utero exposure to the Great Depression is reflected in late-life epigenetic aging signatures. L Schmitz e V Duque, 2022. 2. DNA methylation as a mediator of the association between prenatal adversity and risk factors for metabolic disease. E. Tobi e outros, 2018.
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