[Editada por: Marcelo Negreiros]
Quase quatro anos depois de deixar a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf foi eleito novamente hoje para comandar a entidade. E tem como missão liderar a Fiesp no momento em que o canhão tarifário de Donald Trump se volta ao Brasil.
Embora o mandato de Skaf só comece em 1º. de janeiro de 2026, ele já pretende estar à disposição dos setores produtivos. À Coluna do Estadão, adianta os planos do que chama de “diplomacia empresarial”. O empresário foi eleito hoje ao cargo com 99 votos e 1 em branco.
Paulo Skaf Foto: Alex Silva/Estadão
“Essa diplomacia empresarial vai significar um trabalho permanente de empresas, no caso dos Estados Unidos, que eu pretendo fazer isso com outros mercados também, mas prioritariamente com os Estados Unidos”, afirma.
Para isso, Skaf adianta que reformulará o Conselho de Relações Internacionais da Fiesp, que passará a se chamar de Conselho Global. Para liderá-lo, escolheu o embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) que está auxiliando o setor privado brasileiro na questão do tarifaço.
“Nós vamos ter um conselho que tenha uma visão global e faça com que a Fiesp pratique a diplomacia empresarial e ajude a não ter situações em que os setores produtivos possam ser afetados devido a questões que não tem nada a ver com a vida das empresas, do emprego, das relações dos países”, diz.
[Por: Estadão Conteúdo]
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