[Editado por: Marcelo Negreiros]
Por meio de suas redes sociais, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) convocou seus apoiadores a agradecerem ao presidente dos Estados Unidos Donald Trump pelo posicionamento contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
A publicação foi feita nesta quinta-feira, 10. Ele também solicitou a aplicação de Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Povo Brasileiro, vamos fazer o mundo ouvir a nossa voz”, escreveu o deputado. “Coloque o seu agradecimento ao Presidente Donald Trump abaixo e vamos rumo à lei Magnistky! THANK YOU PRESIDENT TRUMP – MAKE BRAZIL FREE AGAIN – WE WANT MAGNISTKY!”
A Lei Magnitsky, aprovada pelo Congresso norte-americano em 2012 e expandida em 2016, tem como objetivo permitir que os EUA imponham sanções a indivíduos considerados responsáveis por corrupção ou por violações graves de direitos humanos.
O governo norte-americano já sinalizou que o ministro pode ser alvo da medida. Na quarta-feira 9, Trump enviou uma carta oficial a Lula informando a imposição
da nova tarifa.
O republicano também disse que a imposição da nova tarifa se deve, em parte, às ações do Brasil contra empresas norte-americanas de tecnologia. O trecho é uma menção indireta a Moraes.
Depois de tarifas de Trump, Eduardo Bolsonaro pergunta se empresários continuam apoiando Lula
Na noite anterior, Eduardo indagou se empresários brasileiros continuavam apoiando o presidente Lula depois de Trump, anunciar nova tarifa de 50% ao Brasil. Mais cedo, ao anunciar a nova tarifa, Trump criticou o tratamento dado pelo governo brasileiro ao ex-presidente Jair Bolsonaro e citou a atuação do STF.
“A brincadeira de Lula no Brics vai sair caro para todos os brasileiros”, escreveu o deputado no X. “Algum empresário nacional ainda apóia Lula? Como disse o presidente Jair Bolsonaro: ‘Vocês vão botar um pinguço para dirigir o país e acham que isso vai dar certo?’”
Lula convocou reunião de emergência para discutir tarifa de Trump


O presidente Lula convocou seus ministros para uma reunião de emergência na quarta-feira 9, logo depois do anúncio de Trump.
Além do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estava com Lula no momento do anúncio da taxa, participaram da reunião Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente, e Mauro Vieira,
ministro das Relações Exteriores.
Leia também: “Trump envia carta a Lula e anuncia tarifa de 50% sobre produtos brasileiros”
Alckmin já classificou a medida como “injusta”, mas destacou a importância de manter a diplomacia com os EUA.
“Não vejo nenhuma razão para aumento tarifário em relação ao Brasil”, afirmou Alckmin em entrevista. “Não somos problema para os EUA. É importante lembrar que, enquanto os Estados Unidos têm déficit na balança comercial global, com o Brasil têm superávit. Dos dez produtos que mais exportam para nós, oito têm alíquota zero.”
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