A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, foi considerada inelegível por 15 anos pelo regime ditatorial do país. A Controladoria-Geral alega que ela cometeu irregularidades administrativas durante seu mandato como deputada, entre 2011 e 2014. Esta punição é uma resposta ao apoio de María Corina às sanções impostas pelos Estados Unidos contra o ditador Nicolás Maduro. A medida é mais uma forma de repressão do governo venezuelano contra a oposição, que busca desestabilizar o regime autoritário.
No mesmo dia em que essa decisão foi anunciada, o Tribunal Superior Eleitoral também tornou inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil. Ele foi afastado dos cargos eletivos por oito anos, por uma maioria de 5 votos a 2. No entanto, o general Braga Netto, que é candidato à Vice-Presidência em 2022, não foi afetado pela decisão. Enquanto isso, María Corina lidera as pesquisas para ser a candidata preferida da oposição nas eleições de 2024 na Venezuela. A inabilitação da líder da oposição foi criticada por Henrique Capriles, outro importante opositor de Maduro, que a considerou uma ação inconstitucional e antidemocrática.
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A decisão de tornar María Corina Machado inelegível por 15 anos é mais um exemplo do controle ditatorial exercido pelo governo venezuelano. A alegação de irregularidades administrativas parece ser apenas uma desculpa para punir a líder da oposição, que tem se destacado na luta contra o regime autoritário de Maduro. A comunidade internacional deve estar atenta a essas violações dos direitos democráticos na Venezuela e apoiar a oposição na busca por um país livre e democrático.
Enquanto isso, no Brasil, a decisão de tornar Jair Bolsonaro inelegível também causa repercussões políticas. O afastamento do ex-presidente por oito anos é uma derrota para ele e seus apoiadores, mas não afeta a candidatura de Braga Netto à Vice-Presidência. Esses eventos demonstram a importância de uma atitude firme em defesa da democracia e do respeito aos direitos políticos em toda a América Latina.
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