
A regra para alguns partidos na Paraíba é ‘sobrevivência’ quando o assunto é a chapa proporcional de 2026. No campo das oposições ou na base, as legendas buscam espaço para fortalecer projetos, garantir a manutenção das cadeiras conquistadas em 2022 ou ampliá-las.
Estão nessa matemática praticamente todas as bandeiras partidárias. Com exceção do Republicanos, de Hugo Motta e Adriano Galdino, que tem acumulado pedidos de ingresso e candidaturas, as demais ainda vivem incertezas.
Algumas já adotando uma postura mais maleável com relação às suas principais lideranças.
É o caso do Podemos – dos deputados Romero Rodrigues e Ruy Carneiro – e do ex-deputado Leonardo Gadelha.
Ontem o deputado Ruy Carneiro revelou que uma reunião do partido, na última sexta-feira, decidiu pela liberação de seus principais atores. É que o Podemos hoje vive três tendências: uma de Ruy, que já declarou não votar sem Cícero Lucena no próximo ano; de Romero, que sinaliza ter simpatia pela candidatura de Cícero; e do grupo Gadelha, que ensaia um movimento na direção da base governista.
A tese, no entanto, foi rechaçada nesta terça-feira (28) pelo ex-deputado Leonardo Gadelha em entrevista à Ràdio CBN.
“Isso pode ser um ponto de chegada, nunca ponto de partida. A gente deve exaurir as possibilidade de convergências”, assinalou, acrescentando que seguirá a orientação partidária.
“Vamos buscar a unidade do partido. A minha decisão pessoal está atrelada ao partido”, reforçou.
O Podemos, assim como outros partidos na Paraíba nesse momento, está dividido entre projetos majoritários distintos.
[Jornal da Paraiba]
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