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Especialista em felicidade, Renata Rivetti explica diferença entre ter prazer e ser feliz

Durante o programa Mulheres Positivas, a entrevistada falou sobre os impactos do burnout entre trabalhadores: ‘A gente pode ter gestões mais empáticas e menos tóxicas’

Reprodução/Jovem Pan NewsFrame do programa Mulheres Positivas com a entrevistada Renata Rivetti
Renata Rivetti, specialista em felicidade, foi entrevistada pela apresentadora Fabi Saad

Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu Renata Rivetti, especialista em felicidade. Em conversa com a apresentadora Fabi Saad, ela falou sobre a atuação do cérebro para a busca da felicidade. “Faz todo sentido, a gente começou a ouvir sobre a inteligência emocional e começou a entender que o cérebro é mutável e a gente começa a entender que temos mais controle do que imaginávamos. Não precisa simplesmente reagir. A gente tem que começar a entender que para mudar é preciso intenção e esforço, perceber que o cérebro não é tão atento ou tão positivo”, explicou. “A gente espera as condições perfeitas, isso é um mito. Felicidade tem muito mais a ver com mudança de hábitos, de postura. Felicidade é entender os aspectos que a ciência tem mostrado como importante para ter uma vida feliz.”

Rivietti pontuou alguns tópicos que costumam atrair a felicidade, mas chamou atenção para métodos falsos: “De fato [felicidade] é uma vida de prazer e bem-estar, mas não só isso. Uma vida com significado, autorrealização e propósito. Felicidade tem muito a ver com essa construção, não adianta esperar pela vida perfeita e esperar por ter mais orgulho de ser quem eu sou”, disse. Renata também citou os esforços comuns para a busca da felicidade em um casamento. “A psicologia positiva mostra que você precisa de muitas emoções positivas para compensar uma negativa. No casamento, se fala em cinco emoções positivas. Então, a gente precisa de um esforço para focar nisso [emoções positivas] em vez de ficar olhando aquilo que falta na nossa vida”.

Segundo ela, é necessário não comprometer seu estado de espírito com aquilo que não está totalmente ao seu alcance, como as relações de trabalho. “A nossa sociedade focou muito nesse mito. A gente tem uma crença, mas na verdade isso é pouco determinante. Acho que para nós, que temos as necessidades básicas atendidas, aí sim a felicidade começa a ser uma escolha”, refletiu. Rivetti também falou sobre o papel das empresas no combate ao esgotamento mental de seus funcionários. “O burnout é um esgotamento físico e mental. Ano passado a OMS falou que o burnout é uma doença que tem que ser olhada pelas empresas. Com a pandemia, a situação piorou para todo mundo, os próprios líderes não aprenderam a fazer a gestão à distância. A gente pode ter gestões mais empáticas, menos tóxicas e mais abertura para as pessoas.”

A especialista narrou também um momento impactante de sua carreira e o seu sentimento de realização ao atingir novos públicos. “Pessoas que falam da própria jornada e foram buscar [em minhas palestras] algo para empresa. E de repente elas se transformaram, perceberam que, quando se transformam, elas transformam o ambiente. Tem um estudo de Harvard que diz que a gente contagia 20 pessoas ao nosso redor. Então, se chego de mau-humor, brigando, vou contagiar as pessoas ao meu lado. Várias pessoas minha relatam isso: minha palestra transformou esse olhar delas, a consciência e os hábitos. Não adianta ser especialista de felicidade na teoria, né, Fabi? A gente em que praticar”, concluiu. Como livro, Renata indicou ”The Hall of Happiness”, que debate a felicidade do ponto de vista científico. Como filme, ela trouxe o longa-metragem”A Felicidade das Pequenas Coisas”: “Mostra o Butão e sua preocupação social com o bem-estar”, resumiu. Como mulher positiva, Rivetti homenageou a trajetória de Oprah Winfrey: “Mulher resiliente que enfrentou desafios.”

Confira na íntegra a entrevista com Renata Rivetti:

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