Estados Unidos avaliam sanções contra assessores de Moraes

[Editado por: Marcelo Negreiros]

Documentos entregues recentemente pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a autoridades dos Estados Unidos puseram assessores do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sob análise. De acordo com informações do jornal O Globo, a administração de Donald Trump estuda a possibilidade de aplicar sanções como, por exemplo, a revogação de vistos.

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Os papéis, elaborados por colaboradores do magistrado durante a presidência dele no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), incluem certidões sobre investigados do 8 de janeiro. Segundo o material, postagens em redes sociais de cunho político teriam fundamentado decisões judiciais.

Autoridades dos Estados Unidos trataram as informações como graves

Na avaliação de Eduardo, as informações foram tratadas como graves pelos norte-americanos, que cogitam usar o conteúdo para justificar sanções contra atuais e antigos integrantes do gabinete de Moraes, tanto no TSE quanto no STF.

Eduardo Bolsonaro desmente eventual recuo na aplicação de sanções ao STF | Foto: Reprodução/Twitter/XEduardo Bolsonaro desmente eventual recuo na aplicação de sanções ao STF | Foto: Reprodução/Twitter/X
Eduardo Bolsonaro desmente eventual recuo na aplicação de sanções ao STF | Foto: Reprodução/Twitter/X

No fim de julho, o ministro foi atingido por sanções financeiras impostas pela Lei Magnitsky. Eduardo, contudo, demonstrou insatisfação porque bancos brasileiros permitiram que o magistrado seguisse operando contas em reais e começou nova mobilização para compreender a abrangência da lei junto aos Estados Unidos.

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Durante o diálogo nesta semana, o parlamentar ouviu de autoridades dos EUA que “o correto” seria o bloqueio integral das contas do ministro. Diante disso, o deputado espera que bancos recebam instruções para implantar a medida ou, em caso de descumprimento, sejam alvo de penalidades financeiras.

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