google.com, pub-4606529578615391, DIRECT, f08c47fec0942fa0

EUA: novo relatório sugere ‘dois vazamentos’ do vírus da covid

Vírus teria escapado em duas diferentes ocasiões em 2019.

O gabinete do senador republicano do Kansas Roger Marshall divulgou um relatório de 300 páginas sobre as origens do vírus que se espalhou pelo mundo inteiro a partir de 2020 e causou a pandemia de covid-19. Uma ampla pesquisa, que durou mais de dois anos, mostra “fortes evidências” de que houve dois vazamentos do laboratório chinês de virologia do Wuhan a partir de 2019, ambos não intencionais.

Chamado de Muddy Waters (Águas Turvas), o relatório foi elaborado por Robert Kadlec, um especialista médico que liderou a Operação Warp Speed, uma parceria público-privada lançada em maio de 2020 para acelerar o desenvolvimento e a distribuição de vacinas.

O documento afirma que o primeiro vazamento do coronavírus ocorreu provavelmente por volta de setembro de 2019 — talvez até antes, em agosto — do laboratório de Wuhan. Com isso, os chineses começaram a pesquisa de vacinas. “E achamos que foi quando essa epidemia, que se tornou uma pandemia, realmente explodiu”, disse o senador Marshall à Fox.

O relatório também aponta que o segundo vazamento ocorreu por volta de novembro, quando um cientista chamado Zhou Yusen, que trabalhava no laboratório de Wuhan e na Universidade de Wuhan, morreu misteriosamente. Segundo o relatório, Zhou era um dos principais pesquisadores envolvidos no estudo dos coronavírus em primatas e tinha acesso ao banco de dados genômicos do laboratório, que foi retirado do ar em setembro de 2019.

O relatório sugere que Zhou pode ter sido infectado pelo vírus durante seus experimentos ou que pode ter sido alvo de uma operação de encobrimento das autoridades chinesas. O relatório também questiona o papel da Organização Mundial da Saúde (OMS) na investigação das origens do vírus e acusa a China de obstruir e manipular as evidências.

O senador Marshall disse que o relatório é uma “chamada à ação” para que os EUA e seus aliados pressionem a China por mais transparência e responsabilidade. Ele também defendeu que os EUA devem reavaliar sua cooperação científica com a China e aumentar sua capacidade de prevenir e responder a futuras pandemias.

“Este é um dos maiores encobrimentos da história da humanidade”, disse ele. “Eles [os chineses] têm sangue nas mãos. Eles são responsáveis por milhões de mortes e trilhões de dólares em danos econômicos.”

O senador Roger Marshall, do Kansas, revelou novas informações sobre a origem do coronavírus que apontam para um vazamento do laboratório de Wuhan, na China. Em entrevista à Fox News, ele disse que teve acesso a documentos confidenciais que mostram evidências de que o vírus foi manipulado geneticamente para ser mais letal e contagioso.

Segundo o senador, uma das revelações mais alarmantes envolve os detalhes sobre o próprio vírus que sugerem um desenvolvimento sofisticado, como com a pesquisa de ganho de função: o vírus era retirado de animais para engenharia artificial em laboratório, “para torná-lo mais transmissível e mortal para humanos”, disse ele. “Este vírus era perfeito demais. Quando saiu daquele laboratório, era perfeito demais. Ele se encaixava como uma chave na fechadura das células pulmonares humanas”, disse Marshall à Fox.

No Twitter, o senador afirmou: “Devemos estabelecer salvaguardas adicionais em pesquisas arriscadas de ganho de função, para garantir que pesquisas letais nunca vazem novamente.” Os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) admitiram financiar pesquisas de ganho de função em morcegos infectados com coronavírus em um laboratório em Wuhan — apesar das repetidas negações do Anthony Fauci, o conselheiro de Saúde do presidente Joe Biden.

Embora a teoria do vazamento do laboratório tenha sido inicialmente desacreditada pela Casa Branca, por autoridades de Saúde e pela grande imprensa, que chamou todos que mencionaram essa possibilidade de “teóricos da conspiração”, nos últimos meses investigações demonstraram que essa possibilidade é bastante plausível. Tanto o Departamento de Energia quanto o diretor do FBI, Christopher Wray, mostraram evidências de um possível vazamento. A China nega qualquer vazamento e sempre dificultou as investigações no laboratório.

O senador disse que o erro da China não justifica os erros dos Estados Unidos. “Precisamos olhar para nós mesmos também e pensar sobre todos os erros que cometemos”, disse o senador Marshall. “Por que o NIH continua a esconder informações de nós, assim como de outras agências governamentais ? A Usaid, o Departamento de Defesa continua a esconder informações do Congresso, também não nos permite ver a verdade”, questionou.


Descubra mais sobre

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Comente a matéria:

Rolar para cima