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Exército: do céu ao inferno da internet em apenas 2 anos – rejeição contra a força cresceu 1.500%

A análise de sentimentos conduzida pela Revista Sociedade Militar, utilizando inteligência artificial, avaliou os discursos de final de ano dos Comandantes do Exército de 2021 a 2023.

Em um lapso de dois anos o Exército Brasileiro viu sua reputação pública sofrer uma alteração profunda e impactante. Conforme revelam estatísticas obtidas pela Revista Sociedade Militar por meio de análise de participação da sociedade nas redes sociais da força terrestre, a rejeição nas redes sociais em relação ao Exército Brasileiro aumentou em impressionantes 1.500%. O tradicional discurso de final de ano do Comandante do Exército, sempre aguardado com expectativa pela tropa, em dezembro de 2023, sob a liderança do General de Exército Tomas Miné Miguel, destacou-se por se assemelhar a um pedido de desculpas e afirmação de que o Exército está cumprindo sua tarefa de forma adequada e que não mais ultrapassará sua destinação constitucional.

A análise de sentimentos conduzida pela Revista Sociedade Militar, utilizando inteligência artificial, avaliou os impactos dos discursos de final de ano dos Comandantes do Exército entre 2021 a 2023. Os resultados são preocupantes: os comentários negativos saltaram de cerca de 5% em 2021 para 80% em 2023, um aumento exponencial de 1500% na rejeição por parte dos usuários das redes sociais.

A análise de sentimentos, uma ferramenta crucial na era digital, permite avaliar a eficácia da comunicação institucional, perceber a recepção das mensagens pelo público e aprimorar estratégias de mídia social, além de ser fundamental na prevenção e gestão de crises de imagem.

O discurso de 2023 foi claramente destinado a uma sociedade e classe política atentas às nuances e tendências a serem assumidas pelo Exército Brasileiro após um ano do governo Lula. Entre menções ao “Braço Forte e Mão Amiga”, ações de socorro à população e treinamentos com militares dos Estados Unidos, destacou-se na longa fala a ênfase do General Tomás na conduta dos militares da Força Terrestre, reafirmando o compromisso dos militares com as “coisas de soldado”.

A associação dos militares à política no Brasil, e a expectativa da sociedade sobre o papel das Forças Armadas, são evidenciadas pelo número de visualizações dos discursos de final de ano. Os dados dos últimos três anos são um termômetro da expectativa social quanto ao posicionamento político do Exército.

Os números gigantescos do vídeo de natal do Comandante Freire Gomes em 2022, publicado cerca de dois meses após a vitória de Lula nas urnas e que foi assistido por mais de 1.3 milhões de pessoas e comentado por mais de 11 mil destas, caso analisado na época com imparcialidade, poderia ser um indicativo de que a sociedade estava inquieta e que algo incomum poderia acontecer caso o Exército não tomasse alguma providência para aplacar a expectativa de que houvesse algum ação da força no âmbito político.

A análise dos comentários do vídeo de 2021 do General Paulo Sérgio revelou um alto índice de aprovação, com 95% dos comentários expressando sentimentos positivos. Em contraste, os anos subsequentes mostraram um aumento significativo de comentários negativos, refletindo uma crescente desconfiança e críticas à instituição.

Foram identificados comentários com pedidos ou solicitações específicas ao Exército, variando desde demandas por ações concretas até expressões de apoio ou desapontamento. Esses comentários oferecem uma visão valiosa sobre as expectativas e percepções do público em relação ao Exército Brasileiro ao longo dos anos. A análise detalhada dos comentários no Youtube revela um cenário de crescente descontentamento e críticas ao Exército Brasileiro, marcando uma mudança significativa na percepção pública da instituição ao longo dos últimos dois anos e evidenciando uma grave falha de condução das mídias sociais da força terrestre.

A partir daqui os textos são transcrições literais das análises de sentimentos feitas por Inteligência Artificial contratada pela Revista Sociedade Militar com base em amostragem de comentários de usuários do Youtube.

Veja mais; em: Exército: do céu ao inferno da internet em apenas 2 anos – rejeição contra a força cresceu 1.500% – Revista Sociedade Militar


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