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Falsa psiquiatra É condenada após enganar pacientes por décadas

Entenda o caso da britânica que fingiu ser psiquiatra, lucrou milhões com seus pacientes através das décadas e foi flagrada pelas autoridades.

Uma mulher britânica ficou famosa em todo o Reino Unido por atuar ilegalmente como psiquiatra, sendo sentenciada a restituir ao sistema público de saúde britânico, o NHS, a quantia de £ 406.62, o equivalente a mais de R$ 3 milhões. Caso não faça o pagamento, poderá cumprir mais 2 anos e meio de prisão.

Entenda o caso

A história foi vivida por Zholia Alemi que durante mais de duas décadas atuou como psiquiatra em diversas regiões do Reino Unido, acumulando uma renda superior a R$ 7 milhões. A mulher de 63 anos conseguiu exercer a profissão ao afirmar, de forma fraudulenta, que havia se formado na Universidade de Auckland, na Nova Zelândia.

Mais tarde, foi revelado que a suposta médica havia forjado tanto o seu diploma quanto a carta de confirmação apresentados ao Conselho Médico Geral em 1995 para obter o registro profissional e por conta dessa fraude, Zholia Alemi conseguiu driblar a exigência de prestar o exame do Conselho de Avaliação Profissional e Linguística, normalmente obrigatório para médicos formados fora do Reino Unido.

Mesmo sem ter completado sequer o primeiro ano da graduação em medicina, a mulher chegou a atender centenas de pessoas como se fosse psiquiatra. Nesta semana, a Justiça britânica calculou que o ganho financeiro total obtido por ela com o esquema foi de £ 1.204.819,30, totalizando cerca de R$ 9 milhões. Como parte da punição pelos crimes cometidos, a justiça local ordenou que ela devolva £ 406.624, como citamos acima.

As autoridades também investigaram que muito além de se passar por médica, Alemi também manipulava seus pacientes com o objetivo de os explorar financeiramente. Segundo relatos, a criminosa teria indicado tratamentos sérios, como internações psiquiátricas, o uso de medicamentos e até procedimentos como eletroconvulsoterapia,  sem possuir qualquer formação para isso.

Um dos episódios mais graves envolve uma idosa de 87 anos, cujo testamento foi alterado por influência direta da impostora, que almejava herdar uma fortuna de £ 1,3 milhão, cerca de R$ 6,7 milhões. A tática de Alemi consistia em fingir empatia e amizade durante as consultas, para assim conseguir detalhes sobre os bens e finanças de quem buscava ajuda.

“Temos investigado rigorosamente os lucros do crime junto à Autoridade Antifraude do NHS e identificado todos os ativos que ela tem disponíveis para pagar sua ordem. Alemi tinha pouca consideração pelo bem-estar dos pacientes. Ela usou qualificações médicas falsas da Nova Zelândia para conseguir emprego como psiquiatra do NHS por 20 anos. Ao fazer isso, ela deve ter tratado centenas de pacientes quando não era qualificada para isso, potencialmente colocando esses pacientes em risco. Suas ações fraudulentas também lhe permitiram obter desonestamente renda e benefícios superiores a £ 1 milhão, aos quais não tinha direito. Ela fraudou o erário público e £ 406.624 serão pagos em indenização ao NHS”, explicou à imprensa a promotora Adrian Foster, do Crown Prosecution Service.

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