O senador Flávio Bolsonaro (PL) agradeceu, nesta segunda-feira (7/7), ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por defender seu pai, Jair Bolsonaro (PL), no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que o coloca como acusado de participação em uma suposta trama golpista.
“Trump está certo: quem deve julgar Bolsonaro são os brasileiros nas urnas. Não se trata de justiça, se trata de uma verdadeira caça às bruxas contra quem ousou enfrentar o sistema e governar pelo povo”, divulgou o filho 01 de Bolsonaro.
Mais cedo, Trump usou sua rede Truth Social para sair em defesa do ex-presidente: “Eu tenho assistido, assim como o mundo, como eles não fizeram nada além de ir atrás dele, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano! Ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo”.
Crimes imputados ao Bolsonaro:
- Organização criminosa armada.
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
- Golpe de Estado.
- Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima.
- Deterioração de patrimônio tombado.
Segundo Flávio, quem deve julgar o ex-presidente é o povo brasileiro.
“Parabéns pelo seu trabalho incansável, meu irmão @bolsonarosp! Sabemos da sua luta aí!”, comentou o senador.
O julgamento de Jair Bolsonaro na ação penal pode ocorrer entre agosto e setembro, período estimado para o fim do prazo das alegações finais das partes envolvidas no processo.
Segundo Trump, Bolsonaro está liderando nas pesquisas e que “o Brasil está fazendo uma coisa terrível em seu tratamento com o ex-presidente”.
“Estarei assistindo à caça às bruxas de Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores, muito de perto”, alegou Trump.
Réus por tentativa de golpe
Além de Bolsonaro, outros sete integrantes da alta cúpula do governo dele são réus por suposta tentativa de golpe de Estado. A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) também envolve outros investigados, divididos em mais três núcleos distintos.
Antes da fase de alegações finais, os réus prestaram depoimento à Primeira Turma do STF, negando participação em qualquer articulação golpista e rebatendo as acusações feitas pela PGR.
O ministro Alexandre de Moraes concedeu 15 dias para que as defesas dos oito réus – entre eles Bolsonaro – se manifestem.
[Metrópoles]