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Folha e Estadão atribuem baixa popularidade de Lula a pouca ação

O eleitorado de Lula (PT) está frustrado com o desempenho do presidente. É o que diz pesquisa referente a março divulgada pelo Datafolha, que reforça os resultados de duas avaliações anteriores, do Quaest e Ipec. De acordo com a recente análise, o percentual de aprovação do atual governo neste mês é de 35%. Em dezembro, era de 38%.

Além disso, o instituto destacou que, para 58% dos entrevistados, o mandatário fez menos pelo país do que o esperado; eram 51% no ano passado. Em março, 15% acreditam que o petista fez mais do que o esperado; há um ano, eram 18%.

A queda na popularidade deixou o Planalto em estado de alerta e agora a ordem do presidente é categórica: os ministros devem usar as redes sociais para defender o governo, trabalhar para entregar obras e viajar o Brasil para mostrar ao povo as suas ações.

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Em seu editorial desta sexta-feira, 22, a Folha de São Paulo afirmou que, diante deste cenário “Lula precisa de feitos, não de comunicação”.

“Lula tem requerido de seus ministros maior ativismo político e divulgação de programas governamentais, mas provavelmente será difícil convencer os brasileiros de que sua vida está melhor do que imaginam ou de que sua opinião política está equivocada”, afirma a Folha. 

O jornal observou ainda que, como a realidade do brasileiro ainda fala alto, o chefe do Executivo precisa mesmo é de um plano político alternativo mais duradouro. O texto diz também que a ação imprescindível de Lula seria dedicar-se mais à “precária estabilização fiscal, para o aumento do ritmo do crescimento”.

Sobretudo, o editorial diz que o governo precisa deixar de lado “confrontos ideológicos gratuitos” e dar solução a problemas que são motivo de queixa dos cidadãos, como segurança e saúde.

‘A ansiedade de Lula’

O Estado de S. Paulo também destacou o resultado das últimas pesquisas com relação ao desempenho do presidente. O jornal disse que a queda da popularidade deixou o mandatário ansioso.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a reunião Ministerial, no Palácio do Planalto, em Brasília – DF (18/03/2024) | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Em sua própria defesa, Lula usou a reunião ministerial para se abster de qualquer culpa e “creditar os problemas à desordem do antecessor e às falhas de comunicação de sua administração”. “Isso deixa evidente um dos maiores e mais danosos vícios lulopetistas”, disse o Estadão.

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Para o veículo, “é mau sinal quando o adversário, a comunicação e as pesquisas de opinião pública ditam os rumos do governo e do presidente e servem de desculpa para justificar a própria mediocridade”.

Por: Oeste


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