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Globo prepara demissões de jornalistas com salários mais altos

O que significa a nova onda de demissões da Globo no jornalismo?

A Globo anunciou que vai demitir jornalistas com salários mais altos em abril e maio, como parte de um processo de ajuste. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, que se reuniu com o RH da emissora na última sexta-feira (31/3). Mas o que está por trás dessa decisão e quais são as consequências para o jornalismo da maior rede de TV do país?

A Globo alega que busca “eficiência e evolução” e que os salários dos profissionais demitidos estariam “incompatíveis com o mercado”. Essa é uma forma de reduzir custos e aumentar a margem de lucro da empresa, que enfrenta uma queda na receita publicitária e uma maior concorrência no mercado de comunicação. A emissora também passa por uma reestruturação interna, que visa integrar as diferentes plataformas (TV aberta, TV paga, streaming e internet) e criar novos formatos de conteúdo.

No entanto, as demissões também têm um impacto negativo no jornalismo da Globo, que perde profissionais experientes, qualificados e reconhecidos pelo público. Além disso, as demissões podem afetar a qualidade da informação produzida pela emissora, que pode ficar mais vulnerável a pressões políticas e econômicas. A Globo tem um papel importante na sociedade brasileira, como fonte de informação verídica e de qualidade, e como fiscalizadora dos poderes públicos.

O Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro manifestou sua posição contrária às demissões em massa e cobrou informações sobre a quantidade e o perfil dos funcionários que serão atingidos. A entidade também destacou que os jornalistas da Globo tiveram um desempenho excepcional na cobertura da pandemia de Covid-19 e das crises políticas e sociais do país. O sindicato repudiou a postura da direção da empresa, que penaliza os trabalhadores que são seu principal patrimônio.

As demissões da Globo no jornalismo são um reflexo das transformações que o mercado de comunicação vem sofrendo nos últimos anos, com a digitalização, a fragmentação e a polarização das audiências. Mas também são um sinal de alerta para a sociedade, que precisa valorizar e defender o jornalismo profissional como um bem público essencial para a democracia.

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