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Grupo Educacional Oswaldo Cruz leva imóveis a leilão para evitar falência

O lote abrange casas, sobrados, predinhos, um armazém e terrenos espalhados pelas ruas Conselheiro Brotero e Brigadeiro Galvão, na região central de São Paulo, nos arredores da faculdade do grupo, cujo prédio não faz parte do leilão. A oferta deve atrair o interesse de incorporadoras, pois se trata de uma região movimentada, perto das estações Marechal Deodoro e Barra Funda do Metrô, onde há diversos prédios sendo erguidos.

O leilão ocorrerá em primeira rodada no dia 9 de outubro, quando serão aceitos lances iguais ou superiores ao valor da avaliação. Se não houver compradores, um segundo leilão será feito em 24 de outubro, quando os imóveis poderão ser arrematados com lance até 15% abaixo do valor original. O certame está sob responsabilidade da Mega Leilões.

Desde 1914

A liquidação do patrimônio é um capítulo duro para o centenário Grupo Educacional Oswaldo Cruz. A instituição surgiu em 1914 como um ginásio de curso primário. Nas décadas seguintes, passou a oferecer cursos técnicos e ingressou no ensino superior, começando pela graduação em Química. Mais tarde vieram Física, Matemática, Letras, Pedagogia, entre outros. Chegou a ter mais de 3 mil alunos.

Veio então a recuperação judicial, após acumular dívidas de R$ 63 milhões. A crise se instaurou de vez na pandemia, quando a instituição de ensino perdeu metade dos alunos e a inadimplência disparou. Antes disso, porém, a situação não era boa. Em seu plano de recuperação, o grupo alega que sua operação não seguiu as “exigências capitalistas liberais” do mercado de educação, “dominado por fundos de investimento que canibalizam o ensino” e tratam as aulas como commodities.

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