O brasileiro é louco por futebol, isso é inegável!
Mas não víamos nas pessoas o mesmo entusiasmo de outras copas do mundo. Tínhamos problemas maiores.
Começaram a criticar o técnico Tite, inclusive até misturando com política, a dizer que ele merecia ter saído, pois era de um partido político o qual é de esquerda.
Esqueceram os momentos felizes que nos proporcionou. Do outro lado havia uma seleção com o mesmo propósito que a brasileira.
Como no Brasil cada um é um pouco técnico, os mais diversos palpites começaram a aflorar. “Deveria botar ‘Fulano’, tirar ‘Sicrano’, era pra jogar pelo meio, jogar pelas pontas e, assim, faltou competência na hora dos pênaltis”.
Fomos eliminados da Copa do Mundo, no momento em que o país vive uma convulsão social. Uma eleição que foi totalmente suspeita, onde a justiça impõe uma ditadura e rasga descaradamente a Constituição.
Como ter ânimo para torcer por uma seleção, abafando os problemas sociais que atravessa a Nação brasileira?
O lado bom disso tudo é que agora é tempo de atentar para as questões que servirão às futuras gerações.
O que aconteceu nestas eleições servirão para a vida futura do país, para que não mais se vislumbre um judiciário partidário, agindo descaradamente em prol de uma pessoa, de um candidato, antes por ela condenado, tendo como testemunhas os tristes acontecimentos que marcaram o pleito passado. Confesso, ao longo dos meus 64 anos, jamais havia visto tanta aberração, tanta miséria moral por parte de quem se intitula Justiça!
Ministros “escrotos” ditando as leis que favorecem os seus apaniguados, rasgando a Constituição e limpando a região glútea e nos chamando de “manés”.
Teríamos clima para comemoração?
Patriotas em frente aos quartéis, por não confiarem nas instituições e imprensa, clamando por transparência nas eleições e são ameaçados de prisão e multa,
além de serem chamados de antidemocratas.
Leiam algum livro que fale de Pol Pot, Mao Tsé Tung, Stalin, Franco e outros ditadores e tiranos da história, aí verão muitas semelhanças de psicopatas, justamente os que ditam as leis, agora.
Não, não era o momento de sermos hexa, mas, noutra oportunidade, seremos. Entretanto, há uma outra vitória que compensará todas as derrotas sofridas, e ela está na voz ou no grito de um presidente!
Quem sabe faz a hora, não espera…
Por Marcelo Negreiros
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