Influenciador suspeito de desviar R$ 146 milhões é preso na Argentina

O influenciador e empresário Gabriel Spalone, 29 anos, foi preso na noite deste sábado (27/9) ao desembarcar na Argentina, após ter sido solto pelas autoridades do Panamá.

Spalone é suspeito de participar de um esquema de desvio de R$ 146 milhões via Pix. De acordo com a Polícia Federal (PF), ele foi detido ao pousar no Aeroporto Internacional de Buenos Aires, depois de ser incluído na Difusão Vermelha da Interpol.

A prisão contou com apoio da Polícia Civil de São Paulo (PCSP) e das autoridades da Argentina, Panamá, Paraguai e Estados Unidos. Ele deverá aguardar os trâmites para ser extraditado ao Brasil.

Leia também

O influenciador havia sido preso no Panamá neste sábado, mas acabou liberado em seguida porque não havia ordem de prisão internacional nem inclusão no sistema da Interpol. Por isso, conseguiu seguir viagem rumo a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos — entretanto, foi preso novamente.

Spalone é investigado pela PCSP por um esquema que teria desviado mais de R$ 146 milhões de um banco e de empresas por meio de transferências via Pix.

Dono da Dubai Cash e da Next Trading Dubai, o influenciador acumula mais de 800 mil seguidores nas redes sociais. Ele estava foragido desde terça-feira (23/9), quando o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) deflagrou a Operação Dubai. Outros dois suspeitos de integrar o grupo também foram presos.

4 imagensGabriel SpaloneFechar modal.1 de 4

Gabriel Spalone

Reprodução/Arquivo pessoal2 de 4

Gabriel Spalone

Reprodução/Redes sociais3 de 4

Reprodução/ Facebook4 de 4

Reprodução/ Facebook

Desvio de dinheiro

Segundo as investigações da Polícia Civil, o esquema chefiado pelo influenciador teve como alvo uma instituição bancária em fevereiro deste ano. Os criminosos teriam se valido da credencial de uma prestadora de serviços para movimentar os valores de forma fraudulenta.

O inquérito aponta que ao menos dez contas vinculadas ao banco foram usadas para receber os recursos desviados. As transações ocorreram por meio de transferências via Pix. A apuração também conseguiu identificar os responsáveis pela estrutura que viabilizou o golpe e o uso indevido da credencial.

No total, o esquema conseguiu transferir R$ 146.593.142,28.

[Metrópoles]

Source link


Descubra mais sobre

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Comente a matéria:

Rolar para cima