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José Nêumanne Pinto destaca: Lava Jato foi enterrada para muitos, mas não para Collor

O jornalista José Nêumanne Pinto chamou atenção para um fato emblemático envolvendo a operação Lava Jato: enquanto a maioria dos processos contra políticos, especialmente petistas, foi anulada após a extinção da força-tarefa, a operação “não acabou” para o ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Collor, que foi investigado pela Lava Jato, foi condenado a cumprir pena de 8 anos e 10 meses de prisão por ter se beneficiado de aproximadamente R$ 20 milhões de esquemas de corrupção envolvendo a empreiteira UTC. Curiosamente, enquanto tantos escaparam ilesos, o antigo “caçador de marajás” acabou sendo um dos poucos que viu sua condenação avançar.

O caso ganhou contornos ainda mais polêmicos quando se soube que Collor estava sendo julgado de forma virtual pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), mas, por decisão do ministro Gilmar Mendes, o processo foi transferido para ser julgado presencialmente no plenário.

O comentário de Nêumanne revela a contradição de um cenário em que muitos dos processos da Lava Jato foram arquivados ou anulados, mas, para Collor, a sentença se manteve firme, expondo as incoerências e seletividades que marcaram o fim da operação mais simbólica de combate à corrupção no Brasil.

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Marcelo Negreiros


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