google.com, pub-4606529578615391, DIRECT, f08c47fec0942fa0

Lá vem o Brasil, descendo a ladeira.

Outro dia eu li um ensaio do professor José Monir Nasser, onde ele dizia que “Um dos traços mais claros da mentalidade brasileira é o culto à inveja. O Brasil é uma sociedade motivada pela inveja e pela perseguição a quem trabalha…”.

Basta você olhar e fica evidente essa dicotomia plantada diariamente pelos nossos “comunicadores” e “anunciadores” de mídias.

Aqui se cria o “pré-conceito” de que todo mundo é inimigo de todo mundo: branco x negros, patrões x empregados, empresários x consumidores, homens x mulheres… Basta dizer que tal polo é minoria e está criado o conflito. E se assim o é, precisamos de alguém para mediar esse conflito, fomentando-se a ideia de que o estado tem que ser o mediador, criando-se um incentivo descabido à todas as reivindicações de minorias. Criaram, pasmem, até a “ditadura da beleza”: belo x feio.

Só que essa mentalidade de que o estado é quem tem que mediar, gera um custo, que alguém tem de pagar. E esse “alguém” somos nós, que trabalhamos.

O estado criou “organismos” para controlar e fiscalizar as dicotomias. Só que a máquina é corrupta, alimentada por “representantes do povo” que defendem “interesses”, sabe-se lá de quem, e colocam nesses “organismos” pessoas que vão postular requerimentos que alimentem o círculo vicioso da corrupção.

Aí você me perguntaria: e o que tem a inveja com isso. Eu apenas repito as palavras do Professor Monir: “Um país cheio de invejosos é um país que fica pobre. Além disso, é um país que justifica todo tipo de barbaridade”.

Mais do mesmo. E é essa mesmice que nos deixa cada vez mais vulneráveis. O sistema do nosso país é tosco. O presidencialismo aqui praticado é extremamente frágil. Qualquer que seja o presidente, sempre estará refém do Congresso Nacional, que se agacha para uma Justiça que não julga ninguém e que de fato é quem manda no país, sem nunca ter recebido um voto sequer.

Mas o pior é o silêncio, a anuência e a conivência, de quem sempre dependeu de recursos do estado para sobreviver.

Ednamai R. Nobrega – Analista de Sistemas


Descubra mais sobre

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Comente a matéria:

Rolar para cima