O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), se reuniu nesta quinta-feira (25) com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e com o jornalista Paulo Figueiredo nos Estados Unidos. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou uma foto do encontro nas redes sociais com a legenda: “Todos pela anistia”.
No X, Figueiredo rebateu uma reportagem que afirmava que Eduardo teria levado um puxão de orelha do líder do PL, dizendo que a bronca não ocorreu. A manifestação foi feita em meio a uma série de notícias na imprensa sobre a suposta insatisfação do ex-presidente com a atuação do filho nos Estados Unidos.
“O desespero agora parece ser que Eduardo Bolsonaro tomou uma ‘enquadrada’ e que está ‘atrapalhando’ e ‘isolado’. Não sei o quanto é wishful thinking e o quanto é só mentira mesmo. Mas, em breve, vocês verão se haverá qualquer recuo da nossa parte e chegarão às conclusões”, disse o jornalista em outro post.
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Eduardo defende uma anistia “ampla, geral e irrestrita” para Bolsonaro e os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. A Câmara aprovou a urgência para acelerar a tramitação da proposta, mas o relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP) descartou a anistia ampla.
O projeto de lei se transformou no PL da Dosimetria, no entanto, ainda não há consenso sobre o alcance do benefício. paulinho chegou a dizer que novas sanções dos EUA poderiam atrapalhar um acordo sobre a redução de penas.
Sem consenso, Paulinho descartou a possibilidade de votar o PL da Dosimetria na próxima terça-feira (30). À GloboNews, o relator afirmou que ainda precisa se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Eduardo e Figueiredo articulam sanções nos EUA contra autoridades brasileiras. O principal afetado é o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator da ação penal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado e dos inquéritos do 8 de janeiro.
Em julho, o governo de Donald Trump aplicou a Lei Magnitsky contra Moraes, além de ter revogado os vistos de seus aliados e familiares. Na segunda-feira (22), a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro, também foi incluída na Lei Magnitsky.
No mesmo dia, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado e o jornalista por suposta prática de coação em processo judicial. Segundo a PGR, ambos teriam articulado ações destinadas a interferir em procedimentos legais para beneficiar o ex-presidente e o próprio Figueiredo.
[Gazeta do Povo]
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