Londres registra manifestação pró-liberdades

[Editado por: Marcelo Negreiros]

Neste sábado, 13, mais de cem mil pessoas se manifestaram no centro de Londres em defesa das liberdades e também para homenagear Charlie Kirk, assassinado nesta semana durante uma palestra nos Estados Unidos.

Liderado pelo jornalista Tommy Robinson, o ato na capital britânica também critica a imigração ilegal no Reino Unido e exalta símbolos nacionais.

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Denominada “União do Reino” (“Unite the Kingdom“, em inglês), a passeata começou perto da Ponte de Waterloo e seguiu até Westminster.

Diversos participantes carregavam bandeiras da Inglaterra, dos Estados Unidos e de Israel. Conforme o jornal britânico The Telegraph, a Polícia Metropolitana registrou confrontos com manifestantes. “Os policiais foram atacados com projéteis e tiveram que usar a força para evitar que o cordão de isolamento fosse rompido”, informou o órgão.

Grande adesão em Londres e discurso dos organizadores

Manifestantes se posicionam na ponteManifestantes se posicionam na ponte
Manifestantes se posicionam na ponte | Foto: Reprodução/X

Segundo a Polícia Metropolitana, o número de participantes chegou a 110 mil pessoas, bem acima das 40 mil inicialmente previstas. Os manifestantes usavam camisetas e faixas com mensagens que exigem o fechamento das fronteiras e reivindicam o país de volta.

“A Grã-Bretanha finalmente acordou”, afirmou Robinson, durante seu discurso, e prometeu que esta seria a maior manifestação da história britânica. “O patriotismo é o futuro, as fronteiras são o futuro.”

Em resposta à mobilização de direita, aproximadamente 5 mil pessoas se reuniram no bairro de Westminster para “defender a diversidade e se posicionar contra o racismo”.

Representantes de grupos como Stand Up To Racism (Enfrente o Racismo) e Unidos Contra o Fascismo participaram do ato. Weyman Bennett, fundador do movimento antifascista afirmou que “o preconceito vem do topo da sociedade”. “Eles começam contando mentiras para dividir e dominar”, afirmou Bennett.

Houve a mobilização de mais de 1,6 mil policiais para garantir a segurança e evitar confrontos entre os dois grupos.

Leia mais: “O cancelamento do povo”, artigo de Guilherme Fiuza publicado na Edição 287 da Revista Oeste

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