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Luzes no fim da escuridão: juízes e procuradores recorrem contra sentença monocrática que criminalizou a lava jato

Claro que a tendência é que nada aconteça, porque os julgadores do caso sãos os mesmos que já deram mostras de que lado estão, mas há pelo menos uma luz no final do túnel, além das nuvens escuras e assustadoras; do medo e da censura, que trazem temor a muita gente, hoje, no nosso país.

Pois a Associação Nacional dos Procuradores e a Associação Nacional dos Juízes Federais (sim, elas existem, são importantes e atuam, embora não se leia, sobre o assunto, uma só linha na imprensa nacional aparelhada) vão recorrer da decisão monocrática do ministro Dias Toffoli, de anular todas as provas obtidas pela Operação Lava Jato.

Ela mesmo, que prendeu e condenou dezenas de alguns dos maiores corruptos do país, Toffoli decidiu que todas as provas foram obtidas de forma ilegal. , sob alegação de que todas as provas foram obtidas de forma ilegal. Com exceção de um ou outro jornalista ou veículo independentes ou que não rezam pela cartilha do aparelhamento da informação, ninguém mais noticiou esse fato, muito auspicioso para a democracia nacional. Por que a tendência é que nada mude?

Porque pelo menos três ministros que vão julgar o recurso são declaradamente favoráveis à anulação da Lava Jato, incluindo o próprio Toffoli, que chegou ao STF depois de ser advogado do PT por longo tempo. Devem decidir como ele, dois outros membros deste grupo: Gilmar Mendes e Edson Fachin.

Uma dupla que, é muito provável, não apoiará a decisão que assustou boa parte do país, Nunes Marques e André Mendonça, certamente será minoria e o absurdo da decisão de Toffoli, que crucifica quem investigou e livra quem foi acusado (inclusive os que confessaram e devolveram pelo menos seis bilhões de reais aos cofres públicos) será mantida.


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