
O deputado Arthur Maia, presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 no Congresso Nacional, expressou sua opinião sobre a atuação das forças de segurança diante dos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília. Ele classificou essa atuação como uma “incompetência generalizada”, afirmando que houve falhas por parte da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), bem como dos órgãos ligados ao governo federal. Durante o depoimento do general Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), críticas foram feitas à ação da PMDF, mas também foi admitido que uma abordagem mais ostensiva poderia ter sido adotada para conter os manifestantes. O deputado Maia enfatizou que, independente de questões políticas, foi constatada uma falha e incompetência generalizada que levou aos eventos ocorridos em 8 de janeiro.
“O fato é que todas as forças de segurança falharam. E falharam fragorosamente. Isso é um assunto que precisa ser objeto de reflexão. Não é razoável que tivéssemos a PMDF, que falhou absurdamente. Falhou a Força Nacional, seja pela quantidade de homens ou pela falta de ação. Falhou o GSI, falhou a Guarda Presidencial. Falhou todo mundo”, pontuou.
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Maia também afastou o discurso polarizado adotado por parte dos membros da CPMI sobre a culpa e a a intenção das ações do 8 de janeiro. “Na polarização da discussão política há muito essa vontade de A jogar para B. Falo aqui da minha indignação enquanto brasileiro pelo blackout e incompetência de todas essas forças de segurança”, disse.
O deputado continuou: “Quanto mais a gente ouve depoimento, percebe que foi uma incompetência generalizada. Uma ação generalizada levou ao que aconteceu aqui no dia 8 de janeiro, independente de ação política ou não. As pessoas entraram como se estivessem passeando em uma rua aberta”.
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