Mario Sabino — O comovente esforço de Lula para tentar impedir o tarifaço de Trump

[Editado por: Marcelo Negreiros]

Lula esteve muito empenhado, nos últimos dias, em tentar fazer com que Donald Trump reverta a sua decisão de impor o tarifaço ao Brasil daqui a oito dias. O esforço dele é comovente, em prova de como um grande líder cresce ainda mais nos momentos de crise.

Se não, vejamos:

O presidente da República anunciou que o Brasil vai ingressar na ação movida pela África do Sul contra Israel por genocídio em Gaza.

Ele também telefonou para a presidente do México para tratar de ampliar acordos entre os dois países, “diante do atual cenário de incertezas”.

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

No Chile, sempre diligente em defesa dos interesses do país, Lula participou de um encontro de presidentes de esquerda para defender a democracia e disse que “neste momento em que o extremismo tenta reeditar práticas intervencionistas, precisamos atuar juntos. A defesa da democracia não cabe somente aos governos. Requer participação ativa da academia, dos Parlamentos, da sociedade civil, da mídia e do setor privado”.

Em outro esforço de pacificação com os Estados Unidos, a mando de Lula, o Brasil entrou com uma reclamação contra o tarifaço na Organização Mundial do Comércio, permitindo que todos fôssemos informados de que ela ainda existe.

Da esquerda para a direita: Geraldo Alckmin; o porta-voz dos Houthi, Mohammed Abdulsalam; o líder da Jihad Islâmica, Ziyad Al-Nakhalah; o vice-líder do Hezbollah, o general Naim Assem; e Ismail Haniyeh, líder do Hamas morto horas depois em ataque no Teerã - 30/7/2024 | Foto: Press TVDa esquerda para a direita: Geraldo Alckmin; o porta-voz dos Houthi, Mohammed Abdulsalam; o líder da Jihad Islâmica, Ziyad Al-Nakhalah; o vice-líder do Hezbollah, o general Naim Assem; e Ismail Haniyeh, líder do Hamas morto horas depois em ataque no Teerã - 30/7/2024 | Foto: Press TV
Da esquerda para a direita: Geraldo Alckmin; o porta-voz dos Houthi, Mohammed Abdulsalam; o líder da Jihad Islâmica, Ziyad Al-Nakhalah; o vice-líder do Hezbollah, o general Naim Assem; e Ismail Haniyeh, líder do Hamas morto horas depois em ataque no Teerã – 30/7/2024 | Foto: Press TV

Enquanto isso, soube-se que a embaixadora do Brasil em Washington não foi nem sequer recebida nas repartições das quais bateu à porta.

Cartinhas enviadas ao governo americano por Geraldo Alckmin, encarregado por Lula de negociar com os gringos, também não foram respondidas. O companheiro vice-presidente não conseguiu marcar nenhuma reunião com qualquer integrante da administração Trump. Essa embaixadora e esse Alckmin são mesmo um problema. Lula tem de fazer tudo, coitado.

+ ‘Ninguém quer conversar com Alckmin’, diz Lula sobre negociação com os EUA

Atualização: De acordo com a jornalista Vera Rosa, que publicou a informação no final desta tarde, “Alckmin se reuniu no sábado com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick”.

[Oeste]

Conteúdo Original


Descubra mais sobre

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Comente a matéria:

Rolar para cima