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Mercado de defensivos agrícolas cresce 18%


No primeiro semestre do ano, o mercado de defensivos agrícolas movimentou quase R$ 35 milhões. A quantia representa um crescimento próximo de 18% para o setor. Esses insumos protegem e impulsionam a produção de alimentos.

Os dados são do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg). No período, a área tratada com defensivos agrícolas no país atingiu 740 milhões de hectares, uma ampliação de quase 2 milhões de hectares.

Gráfico: Reprodução/Sindiveg

“Considerando os segmentos de produtos, os inseticidas representaram 37% do valor de produtos aplicados no primeiro semestre”, informa o Sindiveg.  “Os herbicidas participaram com 26%, os fungicidas com 25% e o tratamento de sementes com 6%. Em relação às culturas, o milho representou 33% do valor de mercado; a soja, 23%; o algodão, 18%; e a cana-de-açúcar, 12%. Em volume, houve aumento de 1,4% e o total passou de 468.760 toneladas para 475.366 toneladas.”

Defensivos agrícolas protegem a produção de alimentos

A aplicação de defensivos agrícolas é impulsiona a produtividade da agricultura brasileira, conforme explicou Andreza Martinez, diretora de Defensivos Químicos da CropLife Brasil. A associação reúne especialistas, instituições e empresas que atuam na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias agrícolas.

“As soluções químicas estão entre as ferramentas que mais se relacionam com o incremento da produção na lavoura”, comentou a diretora, em entrevista a Oeste. “A revolução verde, por volta de 1960, introduziu essas inovações e, assim, contribuiu para aumentar drasticamente a produtividade de praticamente todas as culturas, não só no Brasil, mas no mundo.”

Andreza cita estimativas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura que ilustram a necessidade de defensivos e fertilizantes para a agricultura. De acordo com o órgão, cerca de 40% da produção agrícola do mundo é perdida todos os anos em razão de ataques de pragas.

“As culturas alimentares competem com 100 mil espécies de fungos patogênicos, 10 mil insetos herbívoros e 30 mil espécies de plantas daninhas’, informou. “Ou seja, sem a contribuição dos defensivos agrícolas, esses agentes de redução de produtividade agiriam sobre as culturas sem nenhum controle, causando perdas muito grandes.”

Leia também: “Uma revolução verde”, reportagem de Artur Piva para a Edição 124 da Revista Oeste





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