[Editado por: Marcelo Negreiros]
Milhares de brasileiros se reuniram, neste domingo, 7, na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, em um ato que marcou as comemorações do Dia da Independência. O evento contou com a participação de parlamentares, lideranças religiosas e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Os discursos giraram em torno de dois eixos principais: críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente ao ministro Alexandre de Moraes, e a defesa da anistia ampla e irrestrita para os condenados e investigados pelos atos do 8 de janeiro de 2023. Além disso, oradores reafirmaram a candidatura de Bolsonaro para 2026 e apresentaram o ex-presidente como vítima de perseguição judicial.
Flávio Bolsonaro: “Última manifestação antes da farsa”
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chamou o julgamento do pai de “farsa armada por Alexandre de Moraes” e disse que o ato no Rio é decisivo:
“Esta é a última manifestação antes da farsa que o Xandão armou para condenar meu pai. Estamos aqui para dizer: Anistia já! Quem veste verde e amarelo está lutando pela liberdade e contra a ditadura do STF”.
Alexandre Ramagem: “Anistia ampla, geral e irrestrita”
O deputado federal Alexandre Ramagem comparou a proposta de anistia ao processo de 1979:
“Precisamos de anistia ampla, geral e irrestrita. Em 1979, terroristas, sequestradores e assaltantes foram anistiados. E hoje querem negar anistia a patriotas que apenas se manifestaram. Essa não é absolvição, é o fim da perseguição política. A Globo defendeu a anistia de ontem e hoje é contra a anistia de agora. Hipocrisia!”.
Carlos Jordy: “Moraes é criminoso”
O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) elevou o tom ao acusar o ministro Alexandre de Moraes de fraude processual:
“Estamos vivendo tempos sombrios. Um ministro que deveria guardar a Constituição se coloca acima da lei. Moraes é um criminoso, um violador de direitos humanos. Ele fraudou o processo para condenar Bolsonaro e os patriotas do 8 de janeiro. Não basta falar em anistia, é preciso anular o processo. Vamos abrir a CPMI da Vaza Toga e empichar esse narcisista”.
Cris Tonietto e Michelle Bolsonaro: “Ditadura da toga”
A deputada federal Cris Tonietto (PL-RJ) disse que “a ditadura da toga tenta amordaçar a voz do cidadão de bem” e exaltou valores “em favor da vida, da família e contra o aborto”.
Em seguida, foi reproduzido um áudio de Michelle Bolsonaro, que emocionou apoiadores:
“Estão destruindo o devido processo legal, sabotando defesas, impondo tornozeleira ao Jair Bolsonaro e invadindo nossa casa. O que está em curso é um julgamento de Moscou, uma peça teatral para condenar o meu marido e calar a direita. Mas Deus transformará essa dor em vitória. Não desistam do Brasil”.
Hélio Negão: “Conspiração contra Bolsonaro”
O deputado federal Hélio Lopes (Hélio Negão) declarou:
“Não tem plano B. Bolsonaro é o candidato de 2026. Há uma conspiração para tirar o direito dele concorrer. Falo em três palavras: gratidão, lealdade e traição. E a minha lealdade é eterna a Jair Messias Bolsonaro. O Xandão pode me tirar da porta do STF, mas não tira o desejo de lutar pelo povo brasileiro”.
Eduardo Pazuello: “Vivemos uma ditadura”
O deputado federal Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, afirmou:
“Vivemos hoje uma democracia relativa, que na prática é uma ditadura. Existe censura, perseguição e presos políticos. Mas a força do povo vai mudar o jogo. O Congresso vai votar a anistia e ela será ampla, geral e irrestrita. É o que vai pacificar o país”.
Carlos Portinho: “Crime de opinião”
O senador Carlos Portinho, líder do PL no Senado, disse que Bolsonaro sofre perseguição política:
“Bolsonaro está preso não por crime de corrupção ou violência, mas por opinião. Democracia aqui não existe. A anistia precisa ser aprovada já, porque não existe anistia pela metade. Ela tem que ser ampla, geral e irrestrita. Liberdade para Bolsonaro e para os patriotas!”.
[Oeste]
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