O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) evitou nesta quarta-feira (30) comentar sobre a aplicação da Lei Magnitsky pelo governo dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado é o relator da ação penal na qual Bolsonaro é réu por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.
“Não tenho nada com isso”, disse o ex-mandatário ao ser questionado por jornalistas na saída do PL. Ele cumpre medidas cautelares, impostas por Moraes no último dia 18, e tem evitado conceder entrevistas, apesar de não estar proibido.
Mais cedo, o governo Trump anunciou as sanções alegando, entre outros motivos, que Moraes é responsável por “uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro”.
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O presidente americano também oficializou a taxação de 50% sobre produtos brasileiros, com exceções a quase 700 produtos. No decreto, o republicano voltou a mencionar o julgamento de Bolsonaro, dizendo que ele e seus apoiadores sofrem “perseguição, intimidação, censura e um processo politicamente motivado pelo governo do Brasil”.
Bolsonaro e outros sete réus do chamado “núcleo 1” da suposta trama golpista devem ser julgados em agosto ou setembro pela Primeira Turma do STF. O processo está na fase das alegações finais. A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a condenação do grupo.
[Gazeta do Povo]
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