O Nordeste brasileiro é uma região com grande potencial para a produção de energia eólica. Os ventos fortes e constantes da região, aliados à ampla incidência solar, tornam o Nordeste um dos principais polos de produção de energia renovável no Brasil.
No entanto, a construção de parques eólicos no Nordeste tem sido alvo de críticas de moradores da região, que alegam que a instalação das torres eólicas tem causado uma série de problemas, incluindo:
- Ruído excessivo: as hélices das torres eólicas podem produzir um ruído alto e constante, que pode causar problemas de saúde, como insônia, estresse e perda auditiva.
- Impacto ambiental: a construção dos parques eólicos pode causar a destruição de vegetação nativa, a poluição do solo e da água, e a morte de animais silvestres.
- Desapropriação de terras: a construção dos parques eólicos muitas vezes requer a desapropriação de terras de moradores da região, que podem ser prejudicados economicamente com a perda de suas propriedades.
Em 2022, um relatório da ONG Greenpeace Brasil denunciou que a construção de parques eólicos no Nordeste estava causando uma série de problemas para os moradores da região. O relatório apontou que as torres eólicas estavam causando ruído excessivo, impactando negativamente a saúde dos moradores, e que a construção dos parques estava desapropriando terras de moradores tradicionais da região, sem que eles recebessem uma compensação justa.
Em 2023, o Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação sobre a construção de parques eólicos no Nordeste. O MPF está investigando denúncias de que as empresas que estão construindo os parques eólicos estão violando a legislação ambiental e a legislação de desapropriação de terras.
A construção de parques eólicos no Nordeste é um tema complexo, que envolve uma série de interesses. É importante que os impactos ambientais e sociais da construção desses parques sejam devidamente avaliados e mitigados.
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