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O mundo cada vez mais estranho da Disney

Mundo Estranho (Disney+)

Por muitas gerações, o nome Disney foi uma garantia de qualidade e diversão familiar. Mais do que um longa em animação, um desenho Disney era um evento. Essa magia pode ser conferida agora no precioso acervo do serviço de streaming da produtora, em cópias restauradas em altíssima qualidade.

Mundo Estranho é o mais recente lançamento da Disney. Passou meio batido pelos cinemas e logo foi para o streaming, onde permanece meio esquecido. Deixou de ser um evento.

A principal razão para isso é que a arte de contar uma boa história foi trancada num armário e substituída por uma coleção de correções políticas que beira o ridículo. Tudo em Mundo Estranho parece forçado para encaixar todas as causas possíveis de caber em uma hora e 42 minutos de filme.

O herói é Searcher Clade, um sujeito (branco) sensível e que resolveu se libertar do pai aventureiro, Jaeger, e virou fazendeiro. Ele se casou com uma negra e teve um filho gay. Vivem com um cão deficiente, cultivando uma fonte de energia limpa e renovável, até que uma aventureira lésbica os chama para salvar o planeta.

Imagem: divulgação Disney+

Descrever Strange World dessa forma parece caricatural, mas é isso que o filme representa: a caricatura de uma empresa tomada por militantes que perderam qualquer vestígio de senso de ridículo. Eles não criam pela imaginação, mas pela necessidade de “passar o recado”.

Strange World é uma mistura de várias referências como os filmes Viagem Fantástica (1966), o romance Viagem ao Centro da Terra, de Jules Verne (1864), o filme Avatar (2009) e até as capas dos discos que Roger Dean desenhava para a banda Yes. A gente assiste com um certo prazer visual, mas é só. Faltam humor e emoção. Resultado: segundo o site IMDb, esta é a “primeira animação da Disney a receber uma nota B da audiência no CinemaScore, a mais baixa de qualquer longa da Disney”. Os assinantes do site IMDb deram em média uma nota 5,5, em 10.

Leia também: “Quem lacra não lucra”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 117 da Revista Oeste

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