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Operação Halving: Polícia Federal investiga suspeita de calote da Braiscompany

Hoje, (16/02) a Polícia Federal realiza uma operação em endereços ligados à empresa paraibana Braiscompany, com o objetivo de investigar quanto a suspeita de crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais. Esta operação, que foi nomeada como Halving, é um reflexo da grande polêmica financeira que a empresa criou, deixando milhares de investidores em Campina Grande e outras cidades brasileiras sem seus investimentos pessoais. Neste artigo, examinaremos a polêmica criada pela Braiscompany, quem é o fundador da empresa e as suspeitas de calote.

Milhares de pessoas em Campina Grande e outras cidades brasileiras investiram suas economias pessoais em negócio de aluguel de criptomoedas e denunciaram suspeita de calote. Os clientes investiram seu dinheiro em ativos virtuais, que eram “alugados” para a companhia e ficavam sob gestão dela pelo período de um ano. Os rendimentos dos clientes representavam o pagamento pela “locação” dessas criptomoedas e a taxa de retorno financeiro era de 8% ao mês, que é considerada irreal pelos padrões usuais do mercado.

Quem é o dono da empresa? O fundador da companhia é Antônio Inácio da Silva Neto, que adotou suas três primeiras iniciais como sobrenome e se apresenta como Antônio Neto Ais. Seu Instagram tem 900 mil seguidores, o que prova o quanto sua imagem foi usada para promover a empresa. Neto Ais aparece sempre com o cabelo engomado dentro de carros de luxo, aviões privados, em locações internacionais badaladas e ao lado de astros do futebol e celebridades da música.

Suspeita de calote. O calendário de remuneração dos dividendos deixou de ser cumprido desde o final do ano passado, e a hipótese de calote paira no ar. Antônio Neto Ais, o fundador da companhia, disse em uma live que gerenciava R$ 600 milhões de 10 mil pessoas. Os primeiros atrasos teriam sido provocados por uma questão técnica e, segundo a Braiscompany, foi causado por algumas limitações na Binance  (corretora de criptoativos). Apesar disso, a empresa divulgou uma nota afirmando que estava usando “todos os mecanismos legais e de reserva para honrar os compromissos contratualmente agendados”.

A situação da Braiscompany gerou muita preocupação nos investidores, que usaram meios oficiais para se comunicarem com a empresa e também para fazer o acompanhamento da operação da PF. A Binance informou que estava colaborando com as autoridades para evitar que pessoas mal intencionadas usassem a plataforma. A esperança é que sejam encontradas as respostas para os milhares de investidores e que a verdade seja esclarecida.

 

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