A Operação Outside, que investiga supostas irregularidades em obras de pavimentação na cidade de Patos, tem levantado questionamentos não apenas pelos fatos apurados, mas principalmente pelo foco midiático seletivo que tem recaído sobre o deputado federal Hugo Motta, atual presidente da Câmara dos Deputados. Em um cenário em que o nome do parlamentar é citado apenas por associação política — e não por envolvimento direto ou indícios concretos de irregularidade —, torna-se evidente uma tentativa de desgaste público e político.
A investigação gira em torno de aditivos contratuais supostamente majorados, somando R$ 380 mil em obras executadas pela construtora Engelplan. A grande imprensa, no entanto, tem dado ênfase desproporcional a qualquer menção ao nome de Hugo Motta ou do prefeito Nabor Wanderley — seu pai —, ainda que não haja, até o momento, qualquer prova que relacione o deputado a práticas ilícitas.
É natural que parlamentares com forte atuação nos municípios de sua base tenham seus nomes ligados a obras públicas — sobretudo quando essas obras são fruto de articulação legítima e esforço para a liberação de recursos federais. No caso das avenidas das Alças, é inegável que Hugo Motta teve papel fundamental na viabilização da verba, mas transformar essa atuação em suspeita é, no mínimo, leviano.
Com uma trajetória consolidada de 16 anos no Congresso e hoje à frente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta construiu sua carreira com responsabilidade e diálogo. A tentativa de envolvê-lo em um escândalo sem provas sólidas, apenas por menções indiretas ou pela atuação de terceiros, soa mais como uma articulação política do que como uma apuração séria.
Se algum servidor público, por ventura, agiu à margem da legalidade, cabe a ele responder pelos próprios atos. Nem Hugo Motta, nem o prefeito Nabor devem ser julgados por ações de terceiros, ainda mais quando não há indício algum de participação, conivência ou benefício direto.
A verdade é que setores inconformados com a ascensão de Hugo Motta à presidência da Câmara tentam, por todos os meios, associá-lo a narrativas que sirvam para enfraquecer sua imagem pública. Mas aqueles que acompanham sua trajetória sabem que sua atuação sempre foi pautada pela legalidade, pelo compromisso com a Paraíba e pelo fortalecimento das instituições.
A Operação Outside não encontrará em Hugo Motta um elo de irregularidade — e sim um exemplo de homem público que, mesmo diante de perseguições políticas disfarçadas de investigação, segue firme na missão de representar o povo paraibano e fortalecer a democracia.
Da Redação
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