País comprou tese simplória de que era preciso abrir mão de elementos da democracia para salvá-la

[Editada por: Marcelo Negreiros]

País comprou tese simplória de que era preciso abrir mão de elementos da democracia para salvá-la

Fachin começa bem no STF com discurso separando política de direito, mas não basta voltar à normalidade institucional de agora em diante. Crédito: TV Estadão

Em que momento o País autorizou detentores do Poder a se afastarem da normalidade institucional? É a pergunta que faz o colunista Fernando Schüler em vídeo em que analisa os pedidos, como expostos em textos na imprensa, para que o Supremo Tribunal Federal (STF) que pare com heterodoxias, excessos ou ativismo judicial agora que terminou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Em que momento o país aceitou a tese, enfim, de que algumas pessoas tinham um poder, sei lá, um poder que elas mesmos se conceder uma espécie de poder metafísico, um poder espiritual de flexibilizar as normas do jogo, porque afinal de contas é isso que se trata de heterodoxias, de ativismo, de excessos, enfim, nem certas consequências a partir dos seus juízos, do seu acho, das suas opiniões, das suas visões sobre a democracia brasileira”, questiona Fernando Schüler.

Ele diz que Fachin começou bem no STF ao afirmar que “ao direito, o que é do direito, à política o que é da política”, mas que não basta retomar a normalidade institucional de agora em diante. Veja no vídeo acima.

[Por: Estadão Conteúdo]

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