A Palestina e o Hamas interpretaram como provocação a visita do ministro de Segurança interna de Israel, Itamar Ben-Gvir, ao complexo que abriga a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém. O templo é um símbolo do nacionalismo palestino. Ben-Gvir, contudo, não entrou na mesquita.
O Ministério das Relações Exteriores da Palestina afirmou que “condena veementemente o que chamou de “ataque à Mesquita de Al-Aqsa” por Ben-Gvir e vê o episódio como uma provocação sem precedentes”. Já o Hamas, organização terrorista que controla a Faixa de Gaza, acusou o ministro de “colocar lenha na fogueira” e “profanar e assaltar a bendita Mesquita de al-Aqsa”.
No Twitter, o ministro recém-empossado falou que “o governo israelense, do qual ele é membro, não se renderá a uma organização assassina vil”.
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— ????? ?? ???? (@itamarbengvir) January 3, 2023
Na manhã desta terça-feira, Ben-Gvir caminhou por 15 minutos pelo complexo, rodeado de seguranças. Autoridades de Israel disseram que a visita obedeceu ao acordo que prevê que não muçulmanos podem visitar a mesquita, desde que não rezem no local.
Ben-Gvir foi empossado na semana passada, após a formação de governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
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