google.com, pub-4606529578615391, DIRECT, f08c47fec0942fa0

Parcerias ‘Frankstein’ têm dificultado formação da chapa

O governador da Paraíba João Azevêdo (PSB) criticou o que tem ocorrido no processo eleitoral com a minirreforma, que acabou criando, segundo ele, um “Frankstein” quando foi estabelecida a federação partidária e outras exigências, além também da proibição das coligações sob a justificativa de que faziam mal à democracia.

É que o governador disse estar enfrentando agora na formação de sua chapa e nos apoios políticos com partidários que estão com ele, mas apoiando outras de fora do arco de alianças do PSB. Azevêdo não citou, mas é o que tem vivenciado com o Republicanos.

“Nós veremos, este ano, pode ter certeza, as chapas mais estranhas possíveis sendo apoiadas por determinados candidatos porque você não tem essa unidade que antes a coligação permitia. Essa é uma grande diferença e está posto desta forma”, observou.

Foto: Ascom

Foto: Ascom

Para Azevêdo, a reforma foi feita de maneira açodada, que levou partidos, isoladamente, a terem que apresentar uma nominata para a estadual com 37 nomes e uma nominata para federal com 13, atendendo aos percentuais de homens e mulheres nas chapas e individualmente por partido, findando a coligação na proporcional.

“Isso faz com que se tenha uma dificuldade extraordinária para alguns partidos e pessoas que tiveram a presidência por anos, mas não construíram verdadeiramente porque os processos eram baseados nas coligação e, logicamente, sem coligação na proporcional, e tendo na majoritária, se gera esse tipo de problema”, avaliou.

Azevêdo opina ainda que seria fundamental que fosse feito uma reforma eleitoral que realmente atendesse o interesse da população e citou que ele mesmo é a favor que os mandatos executivos fossem de cinco anos sem reeleição e que as eleições municipais e estaduais fossem coincidentes para que o país descansasse no período de cinco anos e que produzisse para o benefício de toda a sociedade.

“Essa coisa de a cada dois anos ter um processo eleitoral no Brasil, além de custar caro, ele dificulta e gera dificuldades até na gestão porque, a cada dois anos, você está envolvido no processo mesmo que indiretamente por conta dos correligionários e aliados. É preciso que se faça uma discussão mais ampla do regime eleitoral do Brasil. É por isso que estamos criando os ‘frankstein’ nestas eleições”, completou.

Source link


Descubra mais sobre

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Comente a matéria:

Rolar para cima