[Editado por: Marcelo Negreiros]
A polícia colombiana prendeu Elder José Arteaga, suspeito de ser o responsável por planejar o ataque armado contra o senador Miguel Uribe Turbay, ocorrido em 7 de junho, durante um comício em Bogotá. O ataque, que deixou o pré-candidato à Presidência gravemente ferido, com dois tiros na cabeça e um na coxa, gerou uma grande mobilização policial. Uribe segue internado, mas seu quadro é estável.
Arteaga, conhecido pelos apelidos de Costeño e Chipi, foi preso no sábado 5. Segundo a polícia, o suspeito tem um longo histórico criminal em Bogotá, com mais de duas décadas de envolvimento com delitos. A corporação afirmou que ele organizou todas as etapas do atentado contra o pré-candidato à Presidência sendo o principal responsável pela ação.
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A captura de Arteaga ocorreu depois de um intenso esforço investigativo, com uma recompensa de 300 milhões de pesos colombianos (aproximadamente R$ 408,5 mil) sendo oferecida para quem fornecesse informações sobre seu paradeiro. Na sexta-feira 4, ele passou a figurar na lista vermelha da Interpol.
Operação policial e prisões
O diretor da Polícia Nacional da Colômbia, general Carlos Fernando Triana, anunciou em coletiva que mais de 180 investigadores estiveram envolvidos na força-tarefa montada para localizar o suspeito.
Até o momento, cinco pessoas foram detidas, incluindo o adolescente que disparou contra o senador. A prisão de Arteaga ocorreu depois de quatro operações realizadas em Bogotá, que visaram desmantelar o grupo criminoso.


O general Triana ressaltou que a prisão de Arteaga representa um avanço significativo nas investigações, mas que o trabalho continua em busca de identificar os mandantes do ataque.
“É um delinquente com mais de 20 anos de trajetória criminal, que participou diretamente e organizou desde antes deste atentado, durante e depois com orientações. Ele é como um líder criminal desta organização”, afirmou Triana.
Investigações do ataque contra pré-candidato à Presidência
Segundo a delegada para a Segurança Territorial da Procuradoria-Geral da República colombiana, Deicy Jaramillo Rivera, Arteaga responderá por tentativa de homicídio, porte, fabricação e tráfico de armas, além do uso de menores para fins criminosos.
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O general Triana explicou que o grupo de Arteaga está ligado a uma série de delitos, o que reforça a complexidade do caso: “Trata-se de uma organização relacionada com múltiplos delitos em Bogotá”, explicou.
“Todas as informações ao redor desse ato lamentável foram alvo da nossa investigação. Há indícios importantes sobre a materialidade do crime e vamos chegar aos autores intelectuais do atentado contra o senador”, concluiu Triana.
[Oeste]
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